Região Norte, pelas piores razões

IEFP: Região Norte representa 45% do desemprego

A Região Norte contabilizava 180.570 desempregados inscritos nos centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no final de Outubro, o que representa 45,1% dos 400 mil desempregados registados.

Face ao mês anterior, o número de desempregados na região aumentou em 1.404, ou 0,8%. Em termos homólogos, o acréscimo foi de 1.590 inscritos, ou 0,9%.

Lisboa e Vale do Tejo é a segunda região com mais inscritos – 117.374, ou 29,3% -, mas o número de inscritos diminuiu em 26 face a Setembro e 2.318, ou 1,9%, quando comparado com 31 de Outubro do ano passado.

Em termos homólogos, o maior aumento no número de desempregados verificou-se no Algarve (5,7%), seguindo-se a região Centro (3%). Face a Setembro, o Algarve apresenta um incremento de 18,4%, fruto da sazonalidade do emprego no sector turístico. 

DD

Comentários

Anónimo disse…
Mesmo sem a "crise financeira" esta evolução dos índices de desemprego iria verificar-se, pois o que falta é o delinear de uma verdadeira política económica capaz de mobilizar os nossos recursos próprios, especialmente as populações das futuras Regiões Autónomas, na sua diferenciação, riqueza e complementaridade, a única forma de inciar um período de desenvolvimento equilibrado e autosustentado, para o qual a regionalização administrativa nunca permitirá criar as condições necessárias para atingir tal objectivo ou desígnio nacional, entre outros.
Por isso, sómente a regionalização autonómica, a única capaz de conceder uma autonomia política, permitirá garantir as tais condições política de mobilização e de afectação de tais recursos às exigências de crescimento económico e de desenvolvimento da sociedade em direcção à convergência real relativamente às sociedades mais desenvolvidas da União Europeia.
Poderão não concordar com este posicionamento estratégico e político, mas não existe, de facto, outra alternativa válida que permita ainda combater os défices externos e os altos níveis de endividamento, para além de não contrariar qualquer esforço de internacionalização da nossa economia. Voltarmo-nos para dentro nunca significa isolarmo-nos do exterior e podem (devem) ambos os "movimentos" completar-se.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Só 400 mil?
Existe lista?
Pode ser consultada?
É que na minha rua há uns 16/17 desempregados, mas parece que apenas 3 ou 4 constam dessas listas.

Eu não acredito.

Essas listas sãpo manobradas, por forma que não ultrapassem os 8%.
Certo?