A regionalização funciona apenas como um importante e decisivo instrumento político da maior importância para assegurar um desenvolvimento efectivo, com um envolvimento ou mobilização efectiva e imprescindível das populações de cada Região e do País em geral.
Mas para isso, é necessário ter uma perspectiva política e estratégica que ultrapasse o exercício político habitual que tem regido a sociedade portuguesa ao longo das últimas dezenas de anos, apenas baseado numa perspectiva de curto prazo senão mesmo casuísticamente desproporcionada ou desequilibrada.
Esta dinâmica política tem lavado a concluir que precisamos de políticos-estadistas em substituição dos habituais políticos-de-turno, incapazes de compreender integralmente que o exercício político é sobretudo um acto cultural na sua grande complexidade e diferenciação, sobretudo entre Regiões.
Esta é uma das principais razões da ineficácia crónica das "acções políticas" desenquadradas de um verdadeiro programa que priviligie a elencagem das diferentes políticas sectoriais ou funcionais, para sabermos a que "PONTO" de desenvolvimento da sociedade queremos chegar ao fim de 1 ano, 5 anos, 10 anos ou mais, sem pelo meio "andarmos à nora" a apagar fogos neste ou naquele sector de actividade, nesta ou naquela empresa, neste ou naquele banco, à primeira investida de uma crise despoletada interna ou externamente, independentemente da sua gravidade ou intensidade.
Valendo propriamente por si, a regionalização não pode deixar de ser instituida também como uma plataforma política que, a propósito dos objectivos de desenvolvimento equilibrado e autosustentado, nos tem que conduzir pelos caminhos da eliminação definitiva das assimetrias de desenvolvimento e das decisões casuísticas cujos resultados (insuficientes, senão negativos) estão por demais à vista, não gerando repulsa admitir que mesmo sem a crise financeira actual, os resultados políticos obtidos têm ficado muito aquém do volumoso esforço de sacrifícios exigidos à sociedade para os obter.
Nestes termos, a regionalização só pode ter como objectivo o desenvolvimento e não somente o crescimento económico, a qualidade e não somente a relevância quantitativa ou estatística dos objectivos políticos, a iniciativa política estrutural e estruturada e não somente a iniciativa pontual ou casuística, a coordenação das acções integradas em POLÍTICAS REGIONAIS E NACIONAIS, sustentadas por projectos com criação de valor económico, social, educacional, formativo, cultural, científico, cooperativo e humano, entre outros.
Isto é equivalente a eleger os altos desígnios nacionais capazes de proporcionar:
(a) Soberania
(b) Desenvolvimento Económico e Social
(c) Conhecimento e Tecnologia
(d) Equilíbrio Social
Tudo visto, valem muito mais as ideias que as pessoas e daí a fórmula das intervenções que têm sido inscritas neste "blogue". A regionalização autonómica é demasiado importante para ficar circunscrita apenas a referências meramente pessoais ou periciais.
Mas para isso, é necessário ter uma perspectiva política e estratégica que ultrapasse o exercício político habitual que tem regido a sociedade portuguesa ao longo das últimas dezenas de anos, apenas baseado numa perspectiva de curto prazo senão mesmo casuísticamente desproporcionada ou desequilibrada.
Esta dinâmica política tem lavado a concluir que precisamos de políticos-estadistas em substituição dos habituais políticos-de-turno, incapazes de compreender integralmente que o exercício político é sobretudo um acto cultural na sua grande complexidade e diferenciação, sobretudo entre Regiões.
Esta é uma das principais razões da ineficácia crónica das "acções políticas" desenquadradas de um verdadeiro programa que priviligie a elencagem das diferentes políticas sectoriais ou funcionais, para sabermos a que "PONTO" de desenvolvimento da sociedade queremos chegar ao fim de 1 ano, 5 anos, 10 anos ou mais, sem pelo meio "andarmos à nora" a apagar fogos neste ou naquele sector de actividade, nesta ou naquela empresa, neste ou naquele banco, à primeira investida de uma crise despoletada interna ou externamente, independentemente da sua gravidade ou intensidade.
Valendo propriamente por si, a regionalização não pode deixar de ser instituida também como uma plataforma política que, a propósito dos objectivos de desenvolvimento equilibrado e autosustentado, nos tem que conduzir pelos caminhos da eliminação definitiva das assimetrias de desenvolvimento e das decisões casuísticas cujos resultados (insuficientes, senão negativos) estão por demais à vista, não gerando repulsa admitir que mesmo sem a crise financeira actual, os resultados políticos obtidos têm ficado muito aquém do volumoso esforço de sacrifícios exigidos à sociedade para os obter.
Nestes termos, a regionalização só pode ter como objectivo o desenvolvimento e não somente o crescimento económico, a qualidade e não somente a relevância quantitativa ou estatística dos objectivos políticos, a iniciativa política estrutural e estruturada e não somente a iniciativa pontual ou casuística, a coordenação das acções integradas em POLÍTICAS REGIONAIS E NACIONAIS, sustentadas por projectos com criação de valor económico, social, educacional, formativo, cultural, científico, cooperativo e humano, entre outros.
Isto é equivalente a eleger os altos desígnios nacionais capazes de proporcionar:
(a) Soberania
(b) Desenvolvimento Económico e Social
(c) Conhecimento e Tecnologia
(d) Equilíbrio Social
Tudo visto, valem muito mais as ideias que as pessoas e daí a fórmula das intervenções que têm sido inscritas neste "blogue". A regionalização autonómica é demasiado importante para ficar circunscrita apenas a referências meramente pessoais ou periciais.
Anónimo pró-7RA.
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Comentários
Se esperamos pelos politicos, podemos esperar ainda muitos anos ate que a necessidade os obrigue a aplicar a Constituiçao Portuguesa.
Nao vejo partidos politicos que tenham a Regionalizaçao como bandeira, pelo creio que tem que ser a sociedade a organizar-se e decidir o futuro de Portugal.
Não poderia estar mais de acordo com a sua propostas.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Já é tempo dos defensores das suas localidades e regiões procurarem um consenso que torne viável esta hipótese. Senão, continuaremos a ser "roubados" e discriminados e sempre em favor dos mesmos.
Portugal primeiro, Lisboa não!