Em 2006 e 2007, apenas a região de Lisboa superou a média europeia do PIB per capita avaliado em Paridades de Poder de Compra. No último ano, o PIB per capita das regiões Norte, Centro, Região Autónoma dos Açores, Alentejo, Algarve, Região Autónoma da Madeira e Lisboa correspondiam, respectivamente, a 61%, 65%, 68%, 73%, 80%, 97% e 106% da média da União Europeia (UE27), quando a nível nacional representava 76% desse valor.
REPARTIÇÃO E EVOLUÇÃO DO PIB REGIONAL
A repartição regional do Produto Interno Bruto (PIB) nacional apresenta os contributos (em valor e em percentagem) das regiões para o PIB em 2005, 2006 e 2007, assim como as taxas de crescimento anuais do PIB, em valor e em volume, em 2006 e 2007.
Em termos nominais, em 2006, o PIB regional cresceu abaixo da média nacional (4,2%) no Norte (4,1%) e em Lisboa (3,5%). As restantes regiões apresentaram evoluções nominais acima do crescimento nacional: Alentejo (6,2%), Região Autónoma dos Açores (RAA), Região Autónoma da Madeira (RAM) e Algarve (6,0%) e Centro (4,3%).
Em 2007, o PIB regional cresceu abaixo da média nacional (4,9%) na RAM (4,7%), em Lisboa (4,6%), no Algarve (4,6%) e na RAA (4,5%), apresentou uma evolução igual à média nacional no Alentejo e uma evolução nominal superior à nacional, no Norte e Centro, respectivamente 5,2% e 5,3%.
O comportamento regional do PIB em volume foi um pouco diferente do nominal devido ao efeito da evolução desigual dos preços, em ambos os períodos. Assim, em 2006 apenas a região de Lisboa (0,5%) registou um aumento real inferior à média nacional (1,4%); com crescimentos sucessivamente maiores, seguem-se o Norte (1,5%), o Centro e Alentejo (1,9%), a RAM (3,0%), a RAA (3,1%) e o Algarve (3,3%). Em 2007 registou-se um aumento real inferior à média nacional (1,9%) em Lisboa (1,5%), no Alentejo (1,5%) e na RAM (1,6%) e crescimentos superiores na RAA (2,0%), no Centro (2,2%), no Norte (2,4%), e no Algarve (2,5%).
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Em 2007, o PIB regional cresceu abaixo da média nacional (4,9%) na RAM (4,7%), em Lisboa (4,6%), no Algarve (4,6%) e na RAA (4,5%), apresentou uma evolução igual à média nacional no Alentejo e uma evolução nominal superior à nacional, no Norte e Centro, respectivamente 5,2% e 5,3%.
O comportamento regional do PIB em volume foi um pouco diferente do nominal devido ao efeito da evolução desigual dos preços, em ambos os períodos. Assim, em 2006 apenas a região de Lisboa (0,5%) registou um aumento real inferior à média nacional (1,4%); com crescimentos sucessivamente maiores, seguem-se o Norte (1,5%), o Centro e Alentejo (1,9%), a RAM (3,0%), a RAA (3,1%) e o Algarve (3,3%). Em 2007 registou-se um aumento real inferior à média nacional (1,9%) em Lisboa (1,5%), no Alentejo (1,5%) e na RAM (1,6%) e crescimentos superiores na RAA (2,0%), no Centro (2,2%), no Norte (2,4%), e no Algarve (2,5%).
CONCENTRAÇÃO E EVOLUÇÃO DO PERFIL ECONÓMICO REGIONAL
Em 2006 e 2007, a concentração económica, no que se refere à repartição geográfica do VAB e do Emprego, sobressai a região de Lisboa, pelo maior peso em termos do VAB, e a região Norte, pela maior relevância no que se refere ao Emprego.
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COESÃO REGIONAL
A coesão regional é normalmente analisada através das assimetrias do PIB per capita e da produtividade, quer no contexto do país, quer em comparação com a União Europeia (UE). O indicador PIB per capita relaciona o PIB gerado num dado país ou região e a população residente. De assinalar que, em 2007, apenas Lisboa, a RAM e o Algarve, entre as regiões NUTS II, ultrapassaram a média nacional (15,4 milhares de Euros), com índices, respectivamente, de 139, 128 e 105.
Ressaltam, ainda, as assimetrias do PIB per capita entre as trinta regiões NUTS III com a máxima expressão quando comparamos as regiões da Grande Lisboa (163) e do Tâmega (58), que registaram o máximo e o mínimo observados, em relação à média nacional, sob a forma de índice; entre Grande Porto e Tâmega, na região Norte; entre Pinhal Litoral e Serra da Estrela, na região Centro; entre Grande Lisboa e Península de Setúbal, na região de Lisboa; entre o Alentejo Litoral e o Alto Alentejo, na região do Alentejo.
Ressaltam, ainda, as assimetrias do PIB per capita entre as trinta regiões NUTS III com a máxima expressão quando comparamos as regiões da Grande Lisboa (163) e do Tâmega (58), que registaram o máximo e o mínimo observados, em relação à média nacional, sob a forma de índice; entre Grande Porto e Tâmega, na região Norte; entre Pinhal Litoral e Serra da Estrela, na região Centro; entre Grande Lisboa e Península de Setúbal, na região de Lisboa; entre o Alentejo Litoral e o Alto Alentejo, na região do Alentejo.
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Tanto em 2006 como em 2007, apenas a região de Lisboa supera a média europeia do PIB per capita avaliado em Paridades de Poder de Compra. Neste último ano, o PIB per capita das regiões Norte, Centro, Região Autónoma dos Açores, Alentejo, Algarve, Região Autónoma da Madeira e Lisboa correspondiam, respectivamente, a 61%, 65%, 68%, 73%, 80%, 97% e 106% da média da União Europeia (UE27) sendo a nível nacional de 76%.
via "Ultraperiferias"
Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municiplaistas,
A finalidade do comentário sobre o texto do "post" - "Economia do Norte recupera mas ainda fica longe da média" - aplica-se inteiramente ao conteúdo deste "post" - "Sobre as assimetrias regionais do PIB" (de quase desenvolvimento).
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)