Cada vez mais, a competitividade e a prosperidade dependem das pessoas e das empresas
presentes num dado território e da sua capacidade para retirar o máximo partido de todos os recursos aí existentes.
Contudo, nesta economia global e interdependente, a competitividade passa igualmente pela criação de laços com outros territórios para que os recursos comuns sejam utilizados de modo coordenado e sustentado.
A cooperação e o fluxo de tecnologias e ideias, como de bens, serviços e capitais, é cada vez mais um aspecto vital do desenvolvimento territorial e um factor essencial para a sustentabilidade a longo prazo do desempenho de Portugal.
As políticas públicas poderiam contribuir para que as diferentes regiões do território potenciassem os seus recursos.
Podiam, ainda, ajudá-las a partilhar respostas para desafios comuns, a obter massa crítica, a obter valor acrescentado com actividades conjuntas, a explorar complementaridades e sinergias, e, desta maneira, verem atenuarem-se as enormes diferenças de desenvolvimento que hoje se verificam.
A procura da coesão territorial sairia beneficiada se houvesse uma compreensão efectiva e partilhada destas temáticas. Se assim fosse, seria uma forma de ajudar a melhorar a governança , tornando-a mais flexível e mais capaz de se adaptar à escala territorial mais adequada, de responder melhor às preferências e necessidades locais e de melhorar a coordenação com outras políticas a todos os níveis, em harmonia com o princípio da subsidiariedade.
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Comentários
Contudo, não basta alcançar índices elevados de coesão, é ainda necessário que as regiões desenvolvidas sejam subsidiárias umas das outras para que não se incorra na tentação de desperdiçar recursos com algumas delas a repetir (actualmente, há tantas Cãmaras Municipais a imitar outras) ou imitar outras Regiões.
Para atingir tal objectivo, já se sabe que somente a 7 Regiões Autónomas terão as melhores condições políticas e materiais de o conseguir; repete-se CONSEGUIR porque arranjar já há muitos com que contar, infelizmente.
Pensaram bem, ainda somos um País de arranjistas e cunhados (lembram-se dos EIS e do ESO? Se se lembram, ainda querem mais?).
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)