O SG do PS, PM Jose Socrates, (perceberam?) aposta na Regionalização como um factor chave da sua liderança, e consequentemente da próxima legislatura.
Será que passados mais de 30 anos da sua consagração constitucional as regiões administrativas serão uma realidade em Portugal?
Independentemente da forma, e digo isto porque preferia um outro modelo para a região Norte, nomeadamente criando uma região específica para a área metropolitana do Porto, parece-me que finalmente existirá uma possibilidade de obter um apoio maioritário a esta causa, até pelas posições favoráveis de muitos sectores à direita.
No entanto o meu grande receio chama-se "democracia participativa", mais concretamente "referendo", instrumento que, atendendo à histórica fraca participação dos portugueses, mais parece um vírus que de vez em quando resolve atacar.
É que, conforme já tivemos oportunidade de ouvir por parte de um ilustre jurista da Univ. Minho, o Prof. Cândido Oliveira, para a instituição das regiões administrativas em Portugal é imperioso um referendo vinvulativo. E isto de ser imperioso tão somente quer dizer que se pelo menos metade + 1 dos eleitores inscritos não forem votar, e se metade + 1 destes não votar favoravelmente, então bye bye Regionalização...
Sei que já existem outras correntes de opinião, mas por enquanto ainda existem muitas dúvidas. Se for como descrevi, o perigo de adiarmos a regionalização por mais uma década é bem real.
É pois mais do que tempo de voltar à luta por esta causa, sob pena de continuarmos a assistir a um grave aumento das assimetrias regionais. É que isto não é treta... E se tiverem dúvidas vejam os indicadores da OCDE sobre as NUTS II portuguesas. É triste, pois é...
por Artur "O futuro passa por aqui"
Será que passados mais de 30 anos da sua consagração constitucional as regiões administrativas serão uma realidade em Portugal?
Independentemente da forma, e digo isto porque preferia um outro modelo para a região Norte, nomeadamente criando uma região específica para a área metropolitana do Porto, parece-me que finalmente existirá uma possibilidade de obter um apoio maioritário a esta causa, até pelas posições favoráveis de muitos sectores à direita.
No entanto o meu grande receio chama-se "democracia participativa", mais concretamente "referendo", instrumento que, atendendo à histórica fraca participação dos portugueses, mais parece um vírus que de vez em quando resolve atacar.
É que, conforme já tivemos oportunidade de ouvir por parte de um ilustre jurista da Univ. Minho, o Prof. Cândido Oliveira, para a instituição das regiões administrativas em Portugal é imperioso um referendo vinvulativo. E isto de ser imperioso tão somente quer dizer que se pelo menos metade + 1 dos eleitores inscritos não forem votar, e se metade + 1 destes não votar favoravelmente, então bye bye Regionalização...
Sei que já existem outras correntes de opinião, mas por enquanto ainda existem muitas dúvidas. Se for como descrevi, o perigo de adiarmos a regionalização por mais uma década é bem real.
É pois mais do que tempo de voltar à luta por esta causa, sob pena de continuarmos a assistir a um grave aumento das assimetrias regionais. É que isto não é treta... E se tiverem dúvidas vejam os indicadores da OCDE sobre as NUTS II portuguesas. É triste, pois é...
por Artur "O futuro passa por aqui"
Comentários
Trata-se do nosos mais célebre comportamento histórico nacional: "mais uma oportunidade perdida", andando nisto há mais de 500 anos, ressalvadas algumas mas muito poucas excepções.
Como se tem escrito, "a luz ao fundo do túnel vai continuar a ser a do comboio". Nisto tudo, não há só teimosia, há também ... .
É isso mesmo.
Sem mais nem mesmo.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)