«Regionalização seria boa para Portugal»

Alberto  Navarro, Embaixador de Espanha, estreou as Conferências do Palácio 2009


Porto, 27 de Janeiro de 2009 – O Embaixador de Espanha em Portugal, Alberto Navarro, considerou ontem que o modelo de regionalização espanhol «foi muito positivo para o país» e exortou a sociedade portuguesa a pensar num modelo de regionalização que promova o desenvolvimento social e económico.

Na estreia das ‘Conferências do Palácio 2009’, organizadas pela Associação Comercial do Porto, o diplomata espanhol explicou também a importância que o TGV teve para Espanha.

«Portugal não deve perder a oportunidade do TGV. Ele mudou as cidades de Espanha por onde passa e, por isso, continuamos a investir naquela que é uma das maiores redes do mundo de comboios rápidos», sublinhou o Embaixador de Espanha.

Numa conferência subordinada ao tema d’ “A Cimeira Luso-Espanhola”, Alberto Navarro não perdeu a oportunidade de elencar as vantagens da adesão Ibérica à União Europeia, bem como as sinergias que Portugal e Espanha continuam a retirar da relação económica, de investimento e de geração de emprego nos dois lados da fronteira.

Finalmente, o diplomata apontou a importância de cargas fiscais mais reduzidas para as empresas e não esqueceu a questão dos combustíveis. «Não entendo como a gasolina pode ser tão cara em Portugal», rematou.


Mais informações em documento anexo




Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Se não for implementada a regionalização na sua versão mais moderna e eficaz, a regionalização autonómica, seremos absorvidos pelo nosso País vizinho (entre outras coisas já nos tem dado alguma ajuda no emprego). É só uma questão de tempo e os que se consideram muito "patriotas" e que chumbaram a regionalização no referendo de há quase 11 anos não se ofendam com estas palavras-choque, mas é o que vai acontecer.
A única forma de o evitar é assegurar desenvolvimento equilibrado e autosustentado. O instrumento político necessário para atingir tal desígnio nacional só poderá ser através da regionalização autonómica, não fazendo sentido outras propostas, por desactualizadas (pelo menos 32 anos), desajustadas da realidade e administrativistas com legitimidade política limitada.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)