Regionalização: Fernando Ruas a favor para corrigir assimetrias
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, manifestou-se hoje favorável à regionalização como forma de equilibrar as assimetrias existentes no país.
"A posição da ANMP é conhecida, aprovámos a regionalização em congresso", disse o presidente da associação e da Câmara Municipal de Viseu, admitindo que um modelo assente nas cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) lhe parece melhor do que o proposto no anterior referendo.
"Um dos problemas de 1998 foi o mapa que foi apresentado", recordou Fernando Ruas, lembrando as divisões que seriam criadas, nomeadamente no distrito de Viseu, e que motivaram uma forte contestação ao referendo realizado naquele ano, em que os portugueses rejeitaram a criação de oito regiões.
"Este modelo centralizado, e então com este Governo, não trouxe qualquer vantagem ao desenvolvimento do país que, depois de todos os quadros comunitários, é hoje mais injusto", afirmou o autarca social-democrata.
"A regionalização é uma forma de equilibrar isto. Então para alguns municípios do Interior pior não é possível", considerou.
A moção do líder do PS, José Sócrates, apresentada domingo, prevê voltar a referendar a regionalização na próxima legislatura.
No documento, o PS assume-se como um partido a favor da regionalização, com base no modelo das cinco regiões.
AH.
Lusa/fim
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, manifestou-se hoje favorável à regionalização como forma de equilibrar as assimetrias existentes no país.
"A posição da ANMP é conhecida, aprovámos a regionalização em congresso", disse o presidente da associação e da Câmara Municipal de Viseu, admitindo que um modelo assente nas cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) lhe parece melhor do que o proposto no anterior referendo.
"Um dos problemas de 1998 foi o mapa que foi apresentado", recordou Fernando Ruas, lembrando as divisões que seriam criadas, nomeadamente no distrito de Viseu, e que motivaram uma forte contestação ao referendo realizado naquele ano, em que os portugueses rejeitaram a criação de oito regiões.
"Este modelo centralizado, e então com este Governo, não trouxe qualquer vantagem ao desenvolvimento do país que, depois de todos os quadros comunitários, é hoje mais injusto", afirmou o autarca social-democrata.
"A regionalização é uma forma de equilibrar isto. Então para alguns municípios do Interior pior não é possível", considerou.
A moção do líder do PS, José Sócrates, apresentada domingo, prevê voltar a referendar a regionalização na próxima legislatura.
No documento, o PS assume-se como um partido a favor da regionalização, com base no modelo das cinco regiões.
AH.
Lusa/fim
Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
A correcção das assimetrias não será realizada com o que se perspectiva, mas somente com as 7 Regiões Autónomas e com abandono completo e definitivo dos critérios estatísticos de base NUT III para a sua organização territorial.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)