PS/Congresso: Líder do PS/Algarve defende regionalização em simultâneo com autárquicas 2013
O presidente da Federação do PS/Algarve anunciou hoje que vai apresentar sexta-feira ao Congresso Nacional do PS a moção "Regionalização - Porque Portugal precisa" e que vai propor que o processo seja concretizado em 2013 nas eleições autárquicas.
Em conferência de imprensa em Faro, Miguel Freitas defendeu que há um processo a percorrer até à regionalização e que deve ser "concretizado em simultâneo com as autárquicas de 2013".
"O processo deve ser concretizado em simultâneo com as eleições autárquicas de 2013, porque obedece a um conjunto de regras e necessita de um conjunto de decisões políticas que consideramos importante que haja um consenso partidário amplo em torno deste processo", explicou Miguel Freitas.
A um dia do XVI Congresso Nacional dos socialistas, o líder do PS/Algarve sustenta que a votação da regionalização (com base em cinco regiões), deve ser antecedida por um referendo e que o resultado daquela consulta popular deve ser lido com o total dos votos e não deve ter cinco leituras regionais.
"A leitura deve ser global e nacional. Nós faremos tudo para que todos os partidos se mobilizem à volta desta ideia. Se assim não for os partidos devem assumir as suas responsabilidades", argumenta Miguel Freitas.
Miguel Freitas, Carlos Zorrinho (coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico PS), Joaquim Morão (autarca de Castelo Branco), Maria da Luz Rosinha (presidente da Câmara de Vila Franca de Xira) e Renato Sampaio (presidente da Federação do PS/Porto) são os primeiros subscritores da moção que vai ser apresentada pelo próprio Miguel Freitas na sexta-feira à noite, em Espinho.
Para Miguel Freitas, a regionalização com base em cinco regiões plano é "um processo político".
"A regionalização não se deve fazer por via intermunicipal. A regionalização não é um processo associativo. A regionalização é um processo político, as regiões devem ser órgãos dirigidos pela administração central", sustenta o líder do PS/Algarve.
O objectivo da moção "Regionalização - porque Portugal precisa" é lançar a "discussão da regionalização.
Miguel Freitas refere que a ideia-chave da moção é explicar que a regionalização é "boa tanto para as regiões, como para o país" e que essa desconcentração com base nas cinco regiões vai permitir ao Estado português "fazer melhor com menos recursos".
A regionalização, segundo Miguel Freitas, vai permitir "reduzir o número de organismos regionais", tal como "racionalizar os recursos financeiros e humanos", mas também trazer uma "ideia de estabilização para o país".
"A regionalização é um factor de credibilização da governação do país no seu todo por aproximar as decisões dos seus cidadãos", acrescentou, referindo que só com a regionalização é possível "um desenvolvimento do país em convergência com a União Europeia".
A moção da regionalização conta já com cerca de 50 subscrições de militantes e dirigentes do PS, nomeadamente a deputada Jamila Madeira, Duarte Caldeira (líder da JS) e Capoula Santos (deputado no PE).
O presidente da Federação do PS/Algarve anunciou hoje que vai apresentar sexta-feira ao Congresso Nacional do PS a moção "Regionalização - Porque Portugal precisa" e que vai propor que o processo seja concretizado em 2013 nas eleições autárquicas.
Em conferência de imprensa em Faro, Miguel Freitas defendeu que há um processo a percorrer até à regionalização e que deve ser "concretizado em simultâneo com as autárquicas de 2013".
"O processo deve ser concretizado em simultâneo com as eleições autárquicas de 2013, porque obedece a um conjunto de regras e necessita de um conjunto de decisões políticas que consideramos importante que haja um consenso partidário amplo em torno deste processo", explicou Miguel Freitas.
A um dia do XVI Congresso Nacional dos socialistas, o líder do PS/Algarve sustenta que a votação da regionalização (com base em cinco regiões), deve ser antecedida por um referendo e que o resultado daquela consulta popular deve ser lido com o total dos votos e não deve ter cinco leituras regionais.
"A leitura deve ser global e nacional. Nós faremos tudo para que todos os partidos se mobilizem à volta desta ideia. Se assim não for os partidos devem assumir as suas responsabilidades", argumenta Miguel Freitas.
Miguel Freitas, Carlos Zorrinho (coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico PS), Joaquim Morão (autarca de Castelo Branco), Maria da Luz Rosinha (presidente da Câmara de Vila Franca de Xira) e Renato Sampaio (presidente da Federação do PS/Porto) são os primeiros subscritores da moção que vai ser apresentada pelo próprio Miguel Freitas na sexta-feira à noite, em Espinho.
Para Miguel Freitas, a regionalização com base em cinco regiões plano é "um processo político".
"A regionalização não se deve fazer por via intermunicipal. A regionalização não é um processo associativo. A regionalização é um processo político, as regiões devem ser órgãos dirigidos pela administração central", sustenta o líder do PS/Algarve.
O objectivo da moção "Regionalização - porque Portugal precisa" é lançar a "discussão da regionalização.
Miguel Freitas refere que a ideia-chave da moção é explicar que a regionalização é "boa tanto para as regiões, como para o país" e que essa desconcentração com base nas cinco regiões vai permitir ao Estado português "fazer melhor com menos recursos".
A regionalização, segundo Miguel Freitas, vai permitir "reduzir o número de organismos regionais", tal como "racionalizar os recursos financeiros e humanos", mas também trazer uma "ideia de estabilização para o país".
"A regionalização é um factor de credibilização da governação do país no seu todo por aproximar as decisões dos seus cidadãos", acrescentou, referindo que só com a regionalização é possível "um desenvolvimento do país em convergência com a União Europeia".
A moção da regionalização conta já com cerca de 50 subscrições de militantes e dirigentes do PS, nomeadamente a deputada Jamila Madeira, Duarte Caldeira (líder da JS) e Capoula Santos (deputado no PE).
26 de Fevereiro de 2009 | 12:43
lusa
lusa
Comentários
Assinem uma petição a favor de Coimbra neste link: http://www.petitiononline.com/DREC/petition.html
Segundo - Se chegar a haver regionalização e espero que haja, não sei por que é que Coimbra tem de ser capital de uma região, talhada de propósito para ela ser a "capital". Aveiro, Viseu e Leiria não precisam disso.
Terceiro - muitos portugueses já foram prejudicados pelos benefícios "concedidos" a Coimbra, se quiser um exemplo posso dar-lho: quantos estudantes não foram para direito ou tiveram, se puderam quando elas apareceram,de ir para as privadas porque os senhores de Coimbra, com a ajuda de Lisboa, claro, não deixavam criar uma Faculdade de Direito no Porto, Braga ou outra cidade. Conheço muitos casos. E os serviços retirados a outras cidades para serem levados para Coimbra.
Lamento mas já há muito que Coimbra já não é a terceira cidade de Portugal, foi ultrapassada por outras e muitos dos seus políticos e habitantes foram e ´são ainda cúmplices do centralismo e colonialismo de Lisboa sobre o resto de Portugal.
Por isto e por outras razões, discordo do comentário de Dani.
Cumprimentos
Precisamos óbviamente de muito trabalho.
"As regiões devem ser órgãos dirigidos pela administração central."
Certo.
Mas, a isto eu chamo descentralização...
Eleitos, em vez de nomeados...
Com funções mais alargadas, mas é a continuação das famosas "CC qualquer coisa"...
Vamos esperar para ver. Tempo, é coisa que não falta.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Aqui está o pior exemplo na forma como se deve abordar a problemática da regionalização. Muitos há ainda que teimam em insistir no mesmo método de antanho: "a minha rua é a melhor que a tua".
A versão das 5 Regiões Administrativas vai dar no que o Anónimo disse ... das 05:31:00 PM apontou como "regiões devem ser órgãos a ser ditigidas pela administração central".
E o que é que se tem dito há meses a esta parte, neste blogue?
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
dcs