A Micellium, uma empresa criada por Eurico de Sousa, em 1994, com sede em Benlhevai, concelho de Vila Flor, vai aumentar significativamente a sua produção, a partir deste ano, através de unidades satélite, mas também pela diversificação de produtos.
Actualmente com um volume de facturação na ordem dos 1,2 a 1,3 milhões de euros, espera atingir, com este investimento, os cinco milhões, em 2014. A partir de uma unidade a construir na Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros, a empresa vai lançar produtos inovadores, à base de cogumelos
Eurico de Sousa considera que o investimento na agricultura do interior é fundamental, para resolver alguns problemas do país, como a má distribuição geográfica nacional e a falta de riqueza. “Não estou a dizer que nos dêem mais dinheiro, ou que não tenhamos que pagar impostos, mas se pagamos impostos, temos que ter as mesmas condições que têm os do litoral”.
A localização de serviços do Estado nestas regiões e a regionalização seriam passos importantes para resolver este desequilíbrio. “Porque não havemos de ter um bom Hospital Central, obrigando médicos e pessoas a deslocarem-se para o interior”, questionou, e referiu ainda outros serviços, como “uma boa universidade e boas estradas”. O empresário é a favor da regionalização, mas não como está determinada, ou seja juntando Trás-os-Montes com o Douro Litoral e Minho. “Trás-os-Montes e Alto Douro seria uma região suficiente, uma província riquíssima.
A única questão é que nos falta organização e não termos autonomia nos fundos que entram aqui”. A autonomia permitiria receber impostos de determinadas produções regionais, que são facturadas em Lisboa.
Deste modo, considera que os transmontanos deveriam ser mais exigentes, sobretudo com os deputados que elegem para os representarem. Estes deputados, quando “vão para Lisboa esquecem-se logo por quem foram eleitos. Dá a impressão que por serem transmontanos já não podem ser ministros, ou deputados”.
|Mensageiro Notícias|
Actualmente com um volume de facturação na ordem dos 1,2 a 1,3 milhões de euros, espera atingir, com este investimento, os cinco milhões, em 2014. A partir de uma unidade a construir na Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros, a empresa vai lançar produtos inovadores, à base de cogumelos
Eurico de Sousa considera que o investimento na agricultura do interior é fundamental, para resolver alguns problemas do país, como a má distribuição geográfica nacional e a falta de riqueza. “Não estou a dizer que nos dêem mais dinheiro, ou que não tenhamos que pagar impostos, mas se pagamos impostos, temos que ter as mesmas condições que têm os do litoral”.
A localização de serviços do Estado nestas regiões e a regionalização seriam passos importantes para resolver este desequilíbrio. “Porque não havemos de ter um bom Hospital Central, obrigando médicos e pessoas a deslocarem-se para o interior”, questionou, e referiu ainda outros serviços, como “uma boa universidade e boas estradas”. O empresário é a favor da regionalização, mas não como está determinada, ou seja juntando Trás-os-Montes com o Douro Litoral e Minho. “Trás-os-Montes e Alto Douro seria uma região suficiente, uma província riquíssima.
A única questão é que nos falta organização e não termos autonomia nos fundos que entram aqui”. A autonomia permitiria receber impostos de determinadas produções regionais, que são facturadas em Lisboa.
Deste modo, considera que os transmontanos deveriam ser mais exigentes, sobretudo com os deputados que elegem para os representarem. Estes deputados, quando “vão para Lisboa esquecem-se logo por quem foram eleitos. Dá a impressão que por serem transmontanos já não podem ser ministros, ou deputados”.
|Mensageiro Notícias|
Comentários
Chegou de voluntariado "obrigatorio"
DIOGO
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Este tipo de investimentos é o melhor exemplo a dar numa política de regionalização, desde que seja integrado na corresponde política económica regional e autonómica.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Engano! Seria lógico e normal que essa representação fosse uma realidade, mas não é. A Constituição diz textualmente no nº 2 do seu Art.152 (Representação política) o seguinte: " Os deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos."
Esta é uma das várias "habilidades" existentes na Constituição (a par de outras como a proibição de partidos regionais, ou da obrigação do referendo para se instituir a regionalização) com a única finalidade de preservar a continuidade do regime central-colonialista em que vivemos, para gáudio e proveito de Lisboa e arredores, e infelicidade dos restantes sete milhões de portugueses.
Não é nenhum equívoco da Constituição o facto de ela contemplar no seu Art.152, que os deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos.
O problema é que, pelo facto da não existência, quer dos círculos uninominais, quer da Regionalização, o que é certo é que, no actual sistema político, existe um enorme déficite de representatividade política.
Cumprimentos,