10.03.2009 - 15h17 Lusa
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, atribuiu hoje a "um centralismo irracional" e à "hostilidade do Governo" o atraso do desenvolvimento da Região Norte face ao resto do país e à média europeia.
"Em Portugal temos um centralismo que raia o irracional e que asfixia todo o país, com particular incidência no Porto," e "um Governo que hostiliza o Norte", frisou Rio na sessão de abertura do fórum sobre o "Desenvolvimento na Região Norte" a decorrer na Faculdade de Letras do Porto (FLUP).
Rui Rio destacou também o facto de o Norte ser uma "zona fortemente industrializada" e "muito exportadora" para justificar o aumento do desemprego na região, já que "se os mercados se retraem, há menos vendas e o desemprego gerado é maior do que no resto do País".
Como soluções e pistas para contrariar o atraso no desenvolvimento económico, Rui Rio apelou a uma maior solidariedade, a uma maior avaliação do Governo "sem bairrismos" e a uma discussão da regionalização "fora de partidarites e fora de emoções".
No fórum participou a ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, que defendeu que o sector cultural é um "eixo fundamental de desenvolvimento e crucial para o desenho de estratégias económicas e sociais". "O investimento na área cultural e patrimonial é determinante para o desenvolvimento do turismo", sendo que "o turismo cultural gera receitas e efeitos económicos muito significativos", explicou Pires de Lima.
O fórum contou também com o presidente da câmara de Mirandela, José Silvano, para quem o "Norte precisa de arranjar protagonistas, rostos que o defendam e façam um discurso positivo". Valdemar Madureira, representante da direcção regional do PCP, referiu por seu turno que "o Norte está doente" e que a "regionalização não é remédio para todos os males mas pode constituir um instrumento para a descentralização".
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, atribuiu hoje a "um centralismo irracional" e à "hostilidade do Governo" o atraso do desenvolvimento da Região Norte face ao resto do país e à média europeia.
"Em Portugal temos um centralismo que raia o irracional e que asfixia todo o país, com particular incidência no Porto," e "um Governo que hostiliza o Norte", frisou Rio na sessão de abertura do fórum sobre o "Desenvolvimento na Região Norte" a decorrer na Faculdade de Letras do Porto (FLUP).
Rui Rio destacou também o facto de o Norte ser uma "zona fortemente industrializada" e "muito exportadora" para justificar o aumento do desemprego na região, já que "se os mercados se retraem, há menos vendas e o desemprego gerado é maior do que no resto do País".
Como soluções e pistas para contrariar o atraso no desenvolvimento económico, Rui Rio apelou a uma maior solidariedade, a uma maior avaliação do Governo "sem bairrismos" e a uma discussão da regionalização "fora de partidarites e fora de emoções".
No fórum participou a ex-ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, que defendeu que o sector cultural é um "eixo fundamental de desenvolvimento e crucial para o desenho de estratégias económicas e sociais". "O investimento na área cultural e patrimonial é determinante para o desenvolvimento do turismo", sendo que "o turismo cultural gera receitas e efeitos económicos muito significativos", explicou Pires de Lima.
O fórum contou também com o presidente da câmara de Mirandela, José Silvano, para quem o "Norte precisa de arranjar protagonistas, rostos que o defendam e façam um discurso positivo". Valdemar Madureira, representante da direcção regional do PCP, referiu por seu turno que "o Norte está doente" e que a "regionalização não é remédio para todos os males mas pode constituir um instrumento para a descentralização".
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Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
O subdesenvolvimento é extensivoa todo o País e não somente ao Norte.
Os problemas são profundos para além de complicados.
A solução só tem de ser política e de política de regionalziação, a das 7 Regiões Autónomas.
Depois, "deixem-nos trabalhar".
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
O Norte está no caminho para se tornar uma Moldova?
Não acredito.
Não pode ser.
Ponham o Santos Silva a malhar...
Talvez a coisa se resolva.
Mas, com o Rui Moreira e com LFM, ou com os PCPs, o Norte não vai longe...
Por mim, ou a velha política carreirista e discriminatória que caracteriza e aproveita aos actuais partidos políticos muda, com a criação de regiões autónomas e deputados que representem, efectivamente e não só teoricamente, os cidadãos que neles votam, ou então isto tem de levar uma grande volta, custe o que custar. Depois queixem-se de cada vez mais portugueses desprezarem a maioria dos políticos que por aí andam.