CONFERÊNCIA - “A regionalização, sim!”

PORTO: ÚLTIMA CONFERÊNCIA DO CICLO “REGIONALIZAÇÃO: UMA VANTAGEM PARA PORTUGAL?, HOJE, PELAS 21H15

Hoje, quinta-feira, dia 2 de Abril, pelas 21h15, terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett a última conferência do ciclo “Regionalização: uma vantagem para Portugal?”, promovido pela Câmara Municipal do Porto.

Este debate, que incidirá sobre o tema “A regionalização, sim!”, contará com as intervenções de Arlindo Cunha, Luís Valente de Oliveira e Mário Rui Silva.

Com a coordenação técnico-científica de Luís Valente de Oliveira e com o Presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, como moderador, este ciclo teve início a 18 de Junho de 2008, contou com duas dezenas de oradores convidados e uma grande adesão de público.

Comentários

Professor disse…
A Regionalização será vantajosa para alguns. Para outros, não.
Mas para os políticos será sempre a oportunidade de mais uns tachos, tachinhos ou tachões!
Caro Professor:

A regionalização só trará vantagens para o país, e para os cidadãos, se for feita a pensar nas pessoas, e não nos lobbys e nos tachos.

Se a regionalização for feita como nos querem impingir, com 5 regiões, e as suas "capitais" neocentralistas, é claro que não vamos ganhar nada com isso, principalmente se vivermos fora de Porto, Coimbra, Lisboa, Évora ou Faro. Cidades à volta das quais se vai formar um clientelismo político propício a todo o tipo de tachismo.

Como alternativa, podemos fazer uma regionalização a pensar nas pessoas, e na especificidade de cada região. Divisão em 7 regiões (Entre-Douro e Minho, Trás-os-Montes, Beira Litoral, Beira Interior, Estremadura e Ribatejo, Alentejo e Algarve), sem capitais (serviços distribuídos pelos vários concelhos de cada região), com extinção de todos os organismos supramunicipais actualmente existentes (Governos Civis, CIM's, CU's, Assoc. Municípios, Regiões de Turismo, etc...), à excepção das áreas metropolitanas.

Com esta regionalização que proponho, não só desenvolveríamos o país, como, em vez de criar tachos, reduzíamos o seu número...

Mas, logicamente, não é isto que querem os nossos ilustres, do tipo Rui Rio, Valente de Oliveira, José Sócrates, L.F. Menezes, Rui Moreira, Manuela Ferreira Leite, etc., etc. etc.

Cumprimentos.
Anónimo disse…
Caro Professor,

Muito pior é a actual e passada situação política de centralismo bacoco e irresponsávelpassada e vigente, a qual beneficia muito poucos em prejuízo de amplas camadas da população portuguesa.
E duas das mais dramáticas consequências têm-se sentido no recurso permanente à emigração (Brasil, África, Europa e, novamente, África) para manutenção do equilíbrio social (até ver) e ao endividamento externo para compensar a indigência produtiva do nosso País, sempre dirigida por classes ou elites impreparadas para tais funções ou, então, conluiada com o que de mais refractãrio existe na sociedade portuguesa.
Não há organismos mais inúteis que os governos civis ainda em funcionamento, mais pelo que "fazem" e pelo que não exigem fazer do que pelos custos financeiros que implicam que não são desprezíveis. Como os governos civis há muitos outros organismos públicos onde uma análise de utilidade pública não resistiria a uma auditoria de qualidade simplificada.
A regionalização, se for bem concebida e melhor implementada, nunca poderá prescindir de 7 Regiões Autónomas e de uma reorganização total da orgânica estatal, a todos os níveis, dissolvendo os que têm de ser dissolvido por total ineficácia e inutilidade, reconvertidos os que tenham demonstrado indigência funcional e estrutural e potenciados aqueles que tenham demonstardo a prossecução eficaz e eficiente dos objectivos a que se propuseram. E a acompanhar o "destino" de tais organismos têm de estar os respectivos dirigentes, sem preocupações nem obrigação de os colocar seja onde for, só porque pertencem ao partido A ou B, filiados na Maçonaria ou no Opus Dei, adeptos do Benfica ou do Sporting, familiar ou compadre, religioso ou agnóstico, casado ou divorciado, hetero ou homosexual, alto ou baixo, gordo ou magro, advogado ou engenheiro, pró-Obama ou pró-Bush, capitalista ou comunista, golfista ou tenista, nómada ou sedentário, republicano ou monárquico.
Só basta que todos os dirigentes orgânicos escolhidos sejam OBJECTIVAMENTE (isto é, com provas dadas antes) competentes, honestos e de carácter; relativamente aos políticos, é apenas exigível que a par dos requisitos anteriores, tenham visão política e estratégica, de forma a recusarem embarcar, para sempre, no utilitarismo da política-de-turno e assumam inequivocamente a exigência da política-estadista.
Exigência no lugar da indigência.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)