Tendo deixado clara a minha posição sobre qual o modelo de regionalização que mais interessava ao Concelho do Sabugal, vou agora responder à questão que havia colocado a mim mesmo: a inserção numa Região territorialmente mais alargada não seria boa para o Concelho?
E para responder a esta questão devo, antes do mais, relembrar algumas realidades sem retorno:
E tenho algumas dúvidas sobre a possibilidade de hoje congregar os interesses dos Municípios da Beira Interior para uma defesa comum desta Região, bastando pensar no que se passou com a constituição da COMURBEIRAS à qual Castelo Branco não pertence, arrastando consigo os restantes Municípios que integram a Beira Interior Sul.
E não sendo uma Região que envolvesse os dois distritos, que outra poderia ser?
Tendo em atenção o que acabo de dizer, e na perspectiva de que a opção final seja a das cinco Regiões, considero que tudo deve ser feito para, na defesa do princípio que avancei na primeira desta série de crónicas de que «regionalizar significa tornar mais eficaz a governação e modernizar as organizações territoriais assentes num exercício de democracia de proximidade» garantir que:
E isto, custe a quem custar, só depende de nós…
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
E para responder a esta questão devo, antes do mais, relembrar algumas realidades sem retorno:
- As dinâmicas de reorganização «regionalizada» da Administração Central conduziram à sua divisão pelas cinco NUTs II – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve;
- A filosofia de organização do actual Quadro Comunitário de Apoio (QREN) assenta em cinco Programas Operacionais Regionais, territorialmente coincidentes com as tais cinco NUTs II;
- Estão a ser definidas estratégias de desenvolvimento peninsular que, no nosso caso, se baseiam nos territórios Região Centro (Portugal) e Região Castilla y Léon (Espanha).
E tenho algumas dúvidas sobre a possibilidade de hoje congregar os interesses dos Municípios da Beira Interior para uma defesa comum desta Região, bastando pensar no que se passou com a constituição da COMURBEIRAS à qual Castelo Branco não pertence, arrastando consigo os restantes Municípios que integram a Beira Interior Sul.
E não sendo uma Região que envolvesse os dois distritos, que outra poderia ser?
Tendo em atenção o que acabo de dizer, e na perspectiva de que a opção final seja a das cinco Regiões, considero que tudo deve ser feito para, na defesa do princípio que avancei na primeira desta série de crónicas de que «regionalizar significa tornar mais eficaz a governação e modernizar as organizações territoriais assentes num exercício de democracia de proximidade» garantir que:
- A estruturação da Região Centro atenda às especificidades subregionais, criando mecanismos de decisão democrática descentralizados, e onde a Beira Interior tenha uma palavra a dizer sobre as opções de desenvolvimento da mesma;
- Não se adoptem processos de decisão meramente assentes na relativa importância demográfica dos Municípios, o que significaria à partida uma clara dominância dos territórios litorâneos;
- Seja entendida a especificidade territorial desta SubRegião, quer no contexto nacional, quer no contexto de centralidade peninsular.
E isto, custe a quem custar, só depende de nós…
«Sabugal Melhor», opinião de Ramiro Matos
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