PSD e CDS: coligação pode surgir «mais cedo do que o esperado»
Partidos avançam juntos no distrito do Porto, mas já se fala em repetir coligação de 2002 que deu origem a um Governo
PSD e CDS apresentaram esta sexta-feira no Porto o acordo para o estabelecimento de coligações eleitorais autárquicas no distrito. Questionado sobre a estratégia eleitoral dos partidos que concorrem juntos para as autárquicas e separados nas legislativas, tendo em conta que as campanha poderão sobrepor-se, Marco António Costa, líder do PSD/Porto afirmou que «mais cedo do que o esperado pode repetir-se os cenário de 2002 [que deu origem a um Governo] e haver uma nova coligação entre os dois partidos» a nível nacional.
(...)
Juntos na defesa da regionalização
O acordo estipula ainda que ambos os partidos defenderão a regionalização, apesar das reticências que as lideranças nacionais têm apresentado. «A nível supra-municipal os dois partidos em coligação comprometem-se a assumir uma postura de pro-actividade geradora de posicionamentos e políticas favoráveis a uma concepção regional do território, assente numa organização política de auto-governação do mesmo, em que a legitimidade dessa governação seja de emanação democrática».
Considerando que a regionalização «é um grande instrumento de reforma da administração pública e do sistema político», Marco António Costa recorda que «muitos dos que eram contra a regionalização, fizeram uma migração para o outro lado», dando como exemplo Rui Rio e Aguiar Branco (dois dos vice-presidentes da comissão política nacional) e afirma mesmo acreditar que «o PS discutirá o tema oportunamente».
«O país precisa de ter a porta aberta à questão da regionalização», afirmou Álvaro Castello-Branco, adiantando que «o actual modelo politico-administrativo tem muitas dezenas de anos e as coisas só têm piorado» e por isso, defende «a descentralização pela via da regionalização». O líder do CDS/Porto acrescentou ainda que «o referendo será uma das vias ideais» para que a regionalização seja posta em prática.
Partidos avançam juntos no distrito do Porto, mas já se fala em repetir coligação de 2002 que deu origem a um Governo
PSD e CDS apresentaram esta sexta-feira no Porto o acordo para o estabelecimento de coligações eleitorais autárquicas no distrito. Questionado sobre a estratégia eleitoral dos partidos que concorrem juntos para as autárquicas e separados nas legislativas, tendo em conta que as campanha poderão sobrepor-se, Marco António Costa, líder do PSD/Porto afirmou que «mais cedo do que o esperado pode repetir-se os cenário de 2002 [que deu origem a um Governo] e haver uma nova coligação entre os dois partidos» a nível nacional.
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Juntos na defesa da regionalização
O acordo estipula ainda que ambos os partidos defenderão a regionalização, apesar das reticências que as lideranças nacionais têm apresentado. «A nível supra-municipal os dois partidos em coligação comprometem-se a assumir uma postura de pro-actividade geradora de posicionamentos e políticas favoráveis a uma concepção regional do território, assente numa organização política de auto-governação do mesmo, em que a legitimidade dessa governação seja de emanação democrática».
Considerando que a regionalização «é um grande instrumento de reforma da administração pública e do sistema político», Marco António Costa recorda que «muitos dos que eram contra a regionalização, fizeram uma migração para o outro lado», dando como exemplo Rui Rio e Aguiar Branco (dois dos vice-presidentes da comissão política nacional) e afirma mesmo acreditar que «o PS discutirá o tema oportunamente».
«O país precisa de ter a porta aberta à questão da regionalização», afirmou Álvaro Castello-Branco, adiantando que «o actual modelo politico-administrativo tem muitas dezenas de anos e as coisas só têm piorado» e por isso, defende «a descentralização pela via da regionalização». O líder do CDS/Porto acrescentou ainda que «o referendo será uma das vias ideais» para que a regionalização seja posta em prática.
Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
A problemática política da regionalização é idêntica à de certos projectos de investimento: quando se está no poder é-se a favor, para logo de seguida se ser contra quando se passa para a oposição.
Este comportamento político é o factor explicativo principal da falta de credibilidade dos políticos-de-turno quanto mais estadistas. E, pior de tudo, não revela sinal de abrandamento ou de inflecção, infelizmente. Por isso, com ou sem coligação, o que está em marcha é um processo absoluto de conquista do poder político a todo o custo, seja local ou central. E, assim, como se poderá criar condições de credibilidade para uma intervenção política regional? Só mudando de protagonistas políticos.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
As posições favoráveis à regionalização apenas vinculam as direcções distritais do Porto dos dois partidos.
Classificacao actual:
Primeiro lugar lidera destacado Luis Melo com 88 pontos.
Em Segundo lugar, bastante distante, o Emplastro com 22 pontos.
A nao perder as proximas jornadas.
Este Bobo da Republica passa a vida a publicar no seu blog ataques insultuosos aos Ministros por serem do PS e nao do seu querido partido
Se o que se passa na cidade do Porto é uma vergonha para Rui Rio e para Alvaro Castello-Branco (dirigente das Águas do Porto, antigos SMAS)e se os seus amigos como o deputado Sérgio Vieira que sempre foi contra a regionalização lá continua, estas afirmações são para enganar quem, com uma Manuela Ferreira Leite, centralista feroz e Paulo Portas a escolher para cabeça da lista de deputados pelo distrito do Porto um Ribeiro e Castro lá de Lisboa e metido nas questões benfiquistas?
É gente dessa que vai defender a cidade do Porto e o Norte?
Só os portuenses e outros nortenhos que sentem a sua terra e não a traíram é que poderão lutar por ela e não muitos destes cristãos-novos agora convertidos.
Tenham vergonha!