As estatísticas são cruéis para a Região do Norte, seja na economia, na educação, no emprego, ou no rendimento per capita dos seus habitantes.
O empobrecimento da região nos últimos anos é alarmante. Sabe-se que, somente em 2002 e 2003, o PIB regional teve uma quebra acentuada, registando um crescimento negativo de 2 pontos, sendo de admitir que essa tendência tenha continuado nos anos seguintes.
A crise económica e social decorrente do ciclo económico mas sobretudo da profunda reestruturação e reconversão da actividade económica regional tem vindo a fazer aumentar continuamente a taxa de desemprego e a colocar a Região Norte na cauda de alguns indicadores nacionais. Em termos mais estruturais, a população desempregada da AMP cresceu, entre 1991 e 2001, acima da média nacional e da Área Metropolitana de Lisboa (AML)
Quadro 1 - Índice de Disparidade do PIB per capita (Portugal = 100)
Fonte: INE, 2003
Quadro 2 - Comércio Internacional. Taxa de Cobertura
O empobrecimento da região nos últimos anos é alarmante. Sabe-se que, somente em 2002 e 2003, o PIB regional teve uma quebra acentuada, registando um crescimento negativo de 2 pontos, sendo de admitir que essa tendência tenha continuado nos anos seguintes.
A crise económica e social decorrente do ciclo económico mas sobretudo da profunda reestruturação e reconversão da actividade económica regional tem vindo a fazer aumentar continuamente a taxa de desemprego e a colocar a Região Norte na cauda de alguns indicadores nacionais. Em termos mais estruturais, a população desempregada da AMP cresceu, entre 1991 e 2001, acima da média nacional e da Área Metropolitana de Lisboa (AML)
Quadro 1 - Índice de Disparidade do PIB per capita (Portugal = 100)
Norte | 79 |
Centro | 82 |
Lisboa | 148 |
Alentejo | 89 |
Algarve | 106 |
R. A. Açores | 83 |
R. A. Madeira | 121 |
Fonte: INE, 2003
Quadro 2 - Comércio Internacional. Taxa de Cobertura
Portugal | 64,5 |
Norte | 113,0 |
AMP | 81,0 |
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional, 2004
Comentários
Comparem Lisboa com Porto.
Sejam honestos uma vez na vida.
Para seu conhecimento, quando o quadro 1 refere Lisboa, deve ser entendido como a região (NUT II)Lisboa e Vale do Tejo que, naturalmente, terá que ser comparada com as restantes NUTs II do Continente.
Cumprimentos,
Com um lisboeta como Basílio Horta à frente da associação que procura proteger as pequenas e médias empresas, maioritárias no Norte, querem ir a algum lado?
Governar e dirigir de longe é dirigir mal, como estamos cheios de constatar.
Já é tempo das pessoas do Norte se oporem a esta política do PS e do PSD, acolitados pelo CDS,e criarem um movimento de cidadãos que enfrente o centralismo lisboeta e acabe com isto. Se alguns políticos lisboetas como Mário Lino querem ser espanhóis e ter um TGV para irem visitar a sua capital, não aldrabem porque Lisboa não é nem será a segunda capital da Península, pois esse lugar pertence a Barcelona.
Ou o Norte começa a deixar de ser discriminado, como tem sido, ou então fiquem com Lisboa e o Sul e deixem-nos, a bem ou a mal, construir o nosso Portugal.