Considerações gerais
As regiões e as nações desempenham um importante papel na análise e mesmo no planeamento do desenvolvimento económico, enquanto quadros territoriais delimitados por fronteiras jurídico-administratívas, no caso das nações, e simplesmente administrativas, no caso das regiões. Há, contudo, que assinalar diferenças de fundo entre regiões e nações.
Com efeito, enquanto as nações são o resultado de um processo histórico mais ou menos longo e, como tal, uma herança objectiva (A S Lopes, 1987), as regiões nem sempre terão uma existência evidente e objectiva. Será essa a razão, ainda segundo A.S. Lopes, que estará na origem dos diferentes conceitos adoptados pelos economistas.
Assim, enquanto Bouchet (1955) sublinha a homogeneidade e a relativa auto-suficiência, como critério para a delimitação das regiões, outros há que realçam o carácter contínuo do espaço económico a reclamar a delimitação de regiões económicas.
O carácter dinâmico da regionalização encontramo-lo nas reflexões de Isard (1956), que admite que o sistema de regiões deve variar de acordo com a natureza concreta dos problemas que se coloquem. Esta posição de Isard se, por um lado, adverte para a necessidade de cada país seguir um modelo próprio de regionalização, por outro lado deixa o campo aberto para eventuais ajustamentos futuros, no delimitar das regiões, quando alterações nas estruturas espaciais o justifiquem.
Felisberto Reigado
As regiões e as nações desempenham um importante papel na análise e mesmo no planeamento do desenvolvimento económico, enquanto quadros territoriais delimitados por fronteiras jurídico-administratívas, no caso das nações, e simplesmente administrativas, no caso das regiões. Há, contudo, que assinalar diferenças de fundo entre regiões e nações.
Com efeito, enquanto as nações são o resultado de um processo histórico mais ou menos longo e, como tal, uma herança objectiva (A S Lopes, 1987), as regiões nem sempre terão uma existência evidente e objectiva. Será essa a razão, ainda segundo A.S. Lopes, que estará na origem dos diferentes conceitos adoptados pelos economistas.
Assim, enquanto Bouchet (1955) sublinha a homogeneidade e a relativa auto-suficiência, como critério para a delimitação das regiões, outros há que realçam o carácter contínuo do espaço económico a reclamar a delimitação de regiões económicas.
O carácter dinâmico da regionalização encontramo-lo nas reflexões de Isard (1956), que admite que o sistema de regiões deve variar de acordo com a natureza concreta dos problemas que se coloquem. Esta posição de Isard se, por um lado, adverte para a necessidade de cada país seguir um modelo próprio de regionalização, por outro lado deixa o campo aberto para eventuais ajustamentos futuros, no delimitar das regiões, quando alterações nas estruturas espaciais o justifiquem.
Felisberto Reigado
Comentários
O que afirma A.S. Lopes, região com existência evidente e objectiva (sempre política e nunca administrativamente), é confirmado pela necessidade de procurar outros critérios, nomeadamente o da homogeneidade e da produção própria (no mínimo autosuficiente) formulado por Bouchet e o da diversidade dinâmica e especificidade das regiões, com base em modelo próprio e não copiado de outros países, conforme estabelece Isard.
Tudo o resto não toca no essencial da questão da regionalização como factor político de desenvolvimento.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
SERA QUE ACHAM QUE SE CONTINUAREM A TENTAR ELES EVENTUALEMTNE VAO DIZER QUE SIM?;
A QUEM INETRESSA TANTO A REGIONALIZACAO? E PORQUE?
MAIS BEM PAGOS TACHOS PUBLICOS PARA UMAS CENTENAS , E ISSO?
PELSO VISTOS TEMOS AQUI A DOUTRINA DE "GOEBBELS" APLICADA AO "JOGO" DA REGIONALIZACAO?
RENATO NUNES
CAROLINA DO SUL, E.U.A.
Será possível que não tenha outros argumentos contra a regionalização sem mencionar o estafado argumento da remuneração dos "tachos públicos"?
Será que está a par da remuneração dos "tachos privados" que, em data mais tarde, seremos sempre todos chamados a pagar?
Será que mesmo quem tem a obrigação de alinhar argumentos objectivos quer contra como a favor de um determinado projecto (económico, político, técnico, tecnológico) caia sempre no desgosto de nunca ser útil à sociedade com a apresentação de alternativas objectivas, credíveis e próximas de soluções desenvolvimentistas mas de críticas cujos autores são os habituais "treinadores de bancada" com "argumentos de tasca"?
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Repare que a minha intencao nao e deitar agua na fervura.
Se o pais real estiver interessado na Regionalizacao votara nela.
Mas atencao! ... ja uma vez votou NAO !
A minha grande obejccao a Regionalizacao em Portugal Continental -- e ate compreendo que esta errado que Lisboa absorva um investimento tao elevado que nega recursos ao resto do pais -- e que nao me parece provar que ira mudar seja o que for.
As pessoas que nela vao estar envolvidas sao as mesmas ( PS & PSD) que conduzem Portugal ha anos em direccao ao 'fundo da pipa'!
Como se pode esperar que o "doente" melhore se os medicos sao os mesmos?
Faz-nos lembrar a escolha de individuos que a Administracao Obama fez; os "medicos" contractados para 'curar' a crise financeira e economica aqui nos E.U.A.
Sao os mmesmos fulanos que estiveram envolvidos no esquema que conduzio o pais a crise.
Sera que se pode confiar de novo nos mesmos fulanos e esperar que o "doente" ( que, diga-se, esta muribundo) consiga melhorar?
Renato Nunes
Caroliona do Sul, EUA
Se tivesse lido os meus comentários anteriores, não teria tido necessidade de responder na pendente que escolheu.
O mesmo se passa com as empresas, o "turn around" não pode ser conduzido pelas mesmas pessoas que as conduziram quase à falência. Logo, são exigidos novos protagonistas políticos.
Finalmente, dizer não uma vez não significa dizê-lo eternamente.
Sem mais nem menos.
Anónimo´pró-7RA. (sempre com popnto final)