Qual a melhor escala de decisão?

Mesmo a maioria das pessoas que são contrárias à Regionalização são favoráveis à descentralização e a uma maior eficácia na Administração Pública, porque compreendem que há decisões públicas que é melhor serem tomadas ao nível da freguesia do que nível do município ou pelo Governo Central e que há outras decisões para as quais a escala mais apropriada é o concelho e não a freguesia ou o nível nacional. Por isso, a esmagadora maioria da população acha vantajosa a existência de Juntas e Assembleias de Freguesia, bem como de Câmaras e Assembleias Municipais.

Ora da mesma forma que existem decisões públicas para as quais a freguesia é uma escala de decisão demasiado pequena porque interessam à população de todo um concelho, também há outras que não interessam apenas a um determinado concelho, mas sim ao conjunto de uma região. Assim sendo, tais decisões públicas deveriam ser tomadas por autarcas democraticamente eleitos pelas populações dessas regiões em vez de se manter a situação actual em que tais decisões são tomadas pela Administração Central.
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Se a implementação da regionalziação não for acompanhada de uma reorganização de todos os departamentos que suportam o funcionamento da Administração Pública e dos Órgãos de Soberania, de nada valerá o esforço político a realizar.
Se a implementação da regionalziação não conseguir pôr termo à promiscuidade entre negócios e política, impondo o primado desta sobre aqueles, continuarão ad aeternum todas as nosaas actuais debilidades cuja origem perde-se nos tempos idos.
Se a implementação da regionalização não conseguir o concurso especializado, sério e competente de políticos de nova geração (novos protagonistas políticos), capazes de impor regras e métodos objectivos de desempenho a todos os níveis, evitando qualquer tipo de compadrio ou cunhadismo, não ficará justificado o esforço.
Se a regionalziação não vier a ser interiorizada pelas populações, às vezes mais preocupadas com a especulação dos órgãos de comunicação especializados na exploração dos males alheios como justificação das nossas próprias frustrações e invejazinhas (nem nisto somos soberanos: é tudo ao nível do: bifinho, do pãozinho, do carrinho, do empregozinho, da casinha, do êxitozinho, do canudinho, etc., etc) então o melhor é declararmos falência definitiva e irrevogável da nossa sociedade.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)