Expansão do Metro de Lisboa custa 1,2 mil milhões de euros

Os planos de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, com concretização prevista até 2015, totalizam um investimento de 1,26 mil milhões de euros.

Segundo cálculos da agência Lusa, deste total, 485 milhões de euros dizem respeito a projectos que já estão no terreno e perto do seu fim: o prolongamento da linha Vermelha Alameda II/S.Sebastião II (210 milhões de euros), prolongamento da Vermelha Oriente/Aeroporto (220 milhões de euros) e prolongamento da linha Azul Amadora-Este/Reboleira (55 milhões de euros).

Os restantes 779 milhões de euros dizem respeito a projectos de expansão que foram anunciados pelo Metropolitano de Lisboa nas duas últimas semanas: o prolongamento da linha Azul até ao Hospital Amadora-Sintra (214 milhões de euros) e a expansão da rede até ao concelho de Loures (565 milhões de euros).

A actual rede do Metropolitano de Lisboa integra actualmente 50 estações em quatro linhas: Azul (Amadora-Este/Santa Apolónia), Amarela (Odivelas/Rato), Verde (Telheiras/Cais do Sodré) e Vermelha (Alameda/Oriente).

Com a concretização destes projectos, a rede do Metro de Lisboa vai passar a ter 66 estações.
(...)

|Lusa|

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Com a publicação de uma notícia destas, a tentação de muitos é responder à letra, escrevendo que "lá está mais uma vez o Norte a levar pancada nas suas acções de desenvolvimento".
Esta notícia não passa de mais uma divulgação de intenções (acções) de investimento cujo enquadramento numa política de transporte se desconhece inteiramente, tanto a norte (pela omissão) como a sul (pela declaração). Mas o Norte não só a AMP ou o que alguns querem que seja, mas as duas regiões futuras que a constituem: a Região Autónoma de Entre Douro e Minho e a Região Autónoma de trás-os-Montes e Alto Douro. Como o sul não se confina à AML, mas à futura Região Autónoma da Estremadura e Ribatejo, só para mencionar a região que serve a actual, inoperante e inócua AML, do ponto de vista político.
Tudo o resto que possa ser dito e escrito, POR QUEM QUER QUE SEJA, nunca poderá ter condições para servir os altos desígnios nacionais, aqui teimosamente descritos e enunciados, nem favorecer os objectivos associados ao desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental da nossa sociedade.
A este propósito, examinem bem os programas eleitorais dos principais partidos, os "habituées" no exercício do poder político e verifiquem se existe alguma política estabelecida com objectivos a atingir e meios a afectar e, fundamentalmente, se está indicado o "lugar" de desenvolvimento que se pretende atingir.
Depois, agradeço que mo indiquem aqui neste mesmo "blogue".

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)