Regionalização com consensos

Regionalização: Daniel Bessa a favor, mas avisa que não vale a pena avançar sem consenso

O economista Daniel Bessa manifestou-se em Braga, a favor da regionalização, mas avisou de que não vale a pena avançar com o processo se não houver um consenso no centro do espectro político-partidário.

O antigo ministro da Economia confessou que votou "não" no referendo sobre regionalização por causa do mapa das regiões e por não haver consenso entre os maiores partidos sobre o tema.

Daniel Bessa foi o principal orador de uma sessão pública sobre o tema "Modernizar o Estado, Aprofundar a Democracia e Desenvolver as Regiões: A Regionalização na Próxima Legislatura?", organizada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado e pela CCDRN, Comissão de Coordenação Regional do Norte.

Comentários

hfrsantos disse…
Nao entre os partidos que tem que haver concenso sobre a Regionalizaçao mas entre os portugueses.

Por isso é que ainda nao temos Regionalizaçao, porque como vamos os portugueses estar de acordo com algo que nao conhecemos?
Rui Farinas disse…
Consenso infelizmente já existe entre os maiores partidos: nem PSD nem PS querem a regionalização,mas não se sabe ao certo o que querem os portugueses. O que acha o dr. Bessa que se deve fazer? Desistir?
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

É sempre salutar que intervenientes (para)políticos com alguma credibilidade se manifestem a favor de um projecto político estruturante do desenvolvimento como o é a regionalização.
Mas já começam a ser muitos aqueles que, sob declarações de arrependimento ou não, aparecem agora a fazer declarações a favor da sua implementação quando, alguns anos antes, se manifestaram categoricamente contra, alinhando critérios de avaliação duvidosos ou, no mínimo, nada objectivos para justificar as respectivas manifestações de opinião.
O projecto político da regionalização é demasiado importante para ser confinado aos limites ou ficar dependente das opiniões de responsáveis partidários (alguns destes escolhidos só pela perspectiva de ter melhores condições que outros para "ganhar" eleições), tantas vezes duvidosas na sua defesa como na sua condenação.
Para além dos partidos, terá de existir um conjunto de iniciativas apartidárias mas fortemente politizadas, tecnicamente preparadas e legitimadas pela proximidade às populações de cada (futura) região (autónoma) para o defender, referendar e implementar.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)