Governos civis: Regionalização motivará "transição e não uma extinção" do cargo - Rui Pereira
Lisboa, 14 Ago (Lusa) - O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, defendeu hoje que as funções de governador civil são "absolutamente indispensáveis" num Estado de Direito, afirmando que a regionalização motivará apenas "uma transição e não uma extinção" absoluta do cargo.
Durante a tomada de posse dos novos governadores de Aveiro, Braga, Faro, Setúbal e Viseu, Rui Pereira destacou a importância destes representantes do executivo central enquanto "provedores das populações", com "funções acrescidas" no domínio da administração interna por coordenarem a segurança, a protecção civil e a segurança rodoviária a nível distrital.
"A Constituição assinala uma necessidade rever esse papel e até o fim dos governadores civis com a regionalização, mas não é menos verdade que, quando a regionalização chegar, e espero que chegue, o papel dos governadores será revisto certamente no sentido da criação de um órgão necessário, que será o de delegados ou representantes da República nas regiões", disse o ministro.
"Tratar-se-á de uma transição e não de uma extinção do cargo em sentido próprio, porque as funções desempenhadas pelos governadores são absolutamente indispensáveis para o Estado de Direito democrático", acrescentou.
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|LUSA|
Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Mesmo as futuras Regiões Autónomas dispensam a existência de cargos como o Representante da República junto de cada uma delas, razão pela qual não justifica a permanênia dos governadores civis, seja qual for a roupagem que lhe queiram vestir.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Genericamente concordo com as explicações que nos dá relativamente ao seu insucesso eleitoral, mas convenhamos, que os condicionalismos que apresenta, são exactamente os mesmos de à quatro anos, exceptuando eventualmente, o seu ponto 3) referente ao boicote dos anteriores elementos do PS à Assembleia (importante internamente, mas pouco relevante eleitoralmente).
Assim vou convida-lo a fazer comigo um exercício de "lógica:
Permissa 1 - Se o "Ambiente" político, concelhio e nacional eram semelhantes em 2001 e 2005.
Permissa 2 - Se o resultado do Sr Agostinho em 2001 ... 27,23%. foi FRACO e o candidato foi MUITO FRACO (e é verdade).
Permissa 3 - Se o resultado do Sr João Paulo Santos em 2005 ... 29,32%
Conclusão - Então o resultado do Sr João Paulo Santos é FRACO e o candidato é MUITO FRACO
Nada melhor que a lógica para com simplicidade se dissiparem quaisquer dúvidas.
Portanto Sr João Paulo Santos, volto a reiterar que lhe reconheço qualidades de trabalho e de dinamismo que certamente serão muito úteis ao nosso Partido, especialmente aos novos desafios que se apresentam a esta Concelhia. Todavia faltam-lhe alguns atributos de liderança, que são imprescindiveis a quem quer disputar eleições com estas características.
Melhores Cumprimentos,
1) 2005 - PPD/CDS MAFAMUDE ( - 6,91% )
2) 2005 - LUIS FILIPE MENEZES EM MAFAMUDE ( - 5,56 % )
3) 2005 - PS MAFAMUDE ( + 2,09% )
O PS MAFAMUDE PRATICAMENTE ESTAGNOU NÃO CONSEGUINDO SEQUER CAPITALIZAR AS PERDAS DO SEU ADVERSÁRIO MAIS DIRECTO.
EFEITO MENEZES - SIM PARA A DERROTA, NÃO PARA OS MODESTOS 29%
EFEITO VIEIRA - ALGUM PARA A DERROTA, NÃO PARA OS MODESTOS 29%
EFEITO BLOCO - NÃO COLHE, SÓ CRESCERAM PORQUE EVENTUALMENTE O PS (JOÃO P SANTOS) NÃO CONSEGUIU FAZER PASSAR A SUA IMAGEM E O SEU PROJECTO.