O vice-presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco afirmou hoje, no Porto, que os sociais-democratas querem que haja um novo referendo sobre a regionalização, mas só depois de ultrapassada a crise.
"Defendemos um referendo [sobre a regionalização] mas não é uma prioridade neste momento de emergência social que vivemos no país", disse Aguiar-Branco, na apresentação do "Compromisso com o Porto" dos candidatos do PSD às eleições legislativas.
O cabeça-de-lista do PSD pelo círculo do Porto frisou, contudo, que o partido assume o "compromisso" de realizar o referendo, "no momento adequado, no primeiro momento para lá da crise social que o país atravessa". "Há uma linha muito divisória entre PS e PSD. À visão centralista que este Governo teve, contrapomos a visão descentralizadora que o PSD sempre teve", afirmou.
Aguiar-Branco deu como exemplos da divisão a saída do Porto durante o governo socialista de "importantes organismos" que o PSD tinha transferido para a cidade e a assumpção do controlo da gestão da Metro do Porto.
"A voz das autarquias [na administração da Metro do Porto] foi substituída pela voz centralista. O resultado está à vista: paragens, atrasos", salientou. O candidato considerou que a "política desastrosa" que o Governo seguiu nos últimos quatro anos prejudicou fundamentalmente o distrito do Porto e o Norte. "Foram quatro anos negros em termos nacionais e negríssimos para a região", sublinhou.
|LUSA|
"Defendemos um referendo [sobre a regionalização] mas não é uma prioridade neste momento de emergência social que vivemos no país", disse Aguiar-Branco, na apresentação do "Compromisso com o Porto" dos candidatos do PSD às eleições legislativas.
O cabeça-de-lista do PSD pelo círculo do Porto frisou, contudo, que o partido assume o "compromisso" de realizar o referendo, "no momento adequado, no primeiro momento para lá da crise social que o país atravessa". "Há uma linha muito divisória entre PS e PSD. À visão centralista que este Governo teve, contrapomos a visão descentralizadora que o PSD sempre teve", afirmou.
Aguiar-Branco deu como exemplos da divisão a saída do Porto durante o governo socialista de "importantes organismos" que o PSD tinha transferido para a cidade e a assumpção do controlo da gestão da Metro do Porto.
"A voz das autarquias [na administração da Metro do Porto] foi substituída pela voz centralista. O resultado está à vista: paragens, atrasos", salientou. O candidato considerou que a "política desastrosa" que o Governo seguiu nos últimos quatro anos prejudicou fundamentalmente o distrito do Porto e o Norte. "Foram quatro anos negros em termos nacionais e negríssimos para a região", sublinhou.
|LUSA|
Comentários
Acredito e sei que há gente no PSD favorável a esta questão, mas poucos integrarão as listas de deputados, por isso afirmações destas são um exemplo de promessas eleitorais para esquecer.
Por isso, se queremos a regionalização temos de formar ou criar um movimento ou o que quiserem que, efectivamente, lute por ela, sem se submeter a interesses políticos e económicos dos chefes e aparelhos partidários que esses, instalados em Lisboa, não querem largar o poder. Abram os olhos e não vão em promessas falsas. Ontem já era tarde para termos a regionalização.
Cumprimentos
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Já antes aqui propuz a criação de um movimento SETRA (7 Regiões Autónomas) e com sede em Freixo de Espada-à Cinta, para se aquilatar bem que o que se pretende é mesmo regionalizar, do ponto de vista político e nunca administrativo.
Relativamente às declarações sobre a regionalização, é caso para afirmar que, em relação aos slogans mais conhecidos, "com a verdade me enganas".
Continuamos a não ter políticos à altura das exigências políticas de desenvolvimento (em todos os sentidos) e esperam-nos mais políticos-de-turno, para nossa inteira infelicidade individual e colectiva.
Mais uma vez vamos entregar o ouro ao bandido, como é popular dizer-se.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)