«I- Eixos centrais de uma política alternativa de esquerda
(...)
II- Uma política para o desenvolvimento económico
6ª: Uma adequada política de ambiente, ordenamento do território e de desenvolvimento regional que assuma a integração de políticas sectoriais indispensáveis a um desenvolvimento sustentado e a uma coesão territorial e combata a mercantilização do ambiente, através de:
(...)
6º:
A defesa do meio ambiente, do ordenamento do território e a promoção de um efectivo desenvolvimento regional, assente no aproveitamento racional dos recursos, numa criteriosa política de investimento público e outras políticas visando um maior equilíbrio territorial e coesão económica e social das várias regiões, o respeito pela autonomia das autarquias locais e o reforço da sua capacidade financeira; a criação das regiões administrativas conforme a vontade das populações.
A defesa do meio ambiente, do ordenamento do território e a promoção de um efectivo desenvolvimento regional, assente no aproveitamento racional dos recursos, numa criteriosa política de investimento público e outras políticas visando um maior equilíbrio territorial e coesão económica e social das várias regiões, o respeito pela autonomia das autarquias locais e o reforço da sua capacidade financeira; a criação das regiões administrativas conforme a vontade das populações.
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II- Uma política para o desenvolvimento económico
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Seis políticas-chave para um Desenvolvimento independente e auto sustentado
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6ª: Uma adequada política de ambiente, ordenamento do território e de desenvolvimento regional que assuma a integração de políticas sectoriais indispensáveis a um desenvolvimento sustentado e a uma coesão territorial e combata a mercantilização do ambiente, através de:
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- A criação de Regiões Administrativas e a consequente extinção das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que assegurem a definição e promoção de uma política regional assente em critérios de participação efectiva e autonomia regional.»
Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Por parte das fomações partridárias, sem excepção, continua a incompreensão sobre a origem profunda dos nossos problemas de desenvolvimento, cujas soluções terão que ser inovadoras e voltadas para objectivos de mais desenvolvimento qualitativo e de convergência em relação às sociedades mais evoluídas.
Não se compreende como, estando a análise política e social subordinada a métodos de análise científicos baseados no materialismo dialéctico e histórico, se continue a insistir em soluções com 33 anos de atraso e mais voltadas para a manutenção do "status quo" político, económico e social, nas piores condições possíveis e a partir das actuais áreas de influência das famigeradas CCDR's e correspondentes regiões-plano.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
A CDU não propõe a regionalização a partir das 5 regiões-plano. Não é isso que está escrito no programa deles, e é dos poucos partidos, senão o único, que define a Regionalização como prioridade, mas sem insistir no consenso forçado em torno das 5 regiões, propondo antes "a criação das regiões administrativas conforme a vontade das populações."
A CDU pode não dar tanto texto à Regionalização como o Bloco, mas o que escreve, a meu ver, escreve bem. Em primeiro lugar, inclui a Regionalização como prioritária, sendo um dos "Eixos centrais" do programa: só os comunistas e os bloquistas o fazem. Em segundo lugar, penso que tem a atitude mais correcta, ao não tentar forçar o consenso em torno dos territórios das CCDR. Aliás, não me parece que a CDU morra de amores por estes organismos, pois propõe "A criação de Regiões Administrativas e a consequente extinção das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR)".
Assim, e independentemente da ideologia política que esta coligação defende, com a qual podemos ou não concordar, em termos de regionalização, a CDU merece os meus parabéns. Este é, sem dúvida, o melhor programa em termos de Regionalização.
Concordo que é a formação política que melhor compreende a necessidade da regionalização e por isso a contempla nos seus programas políticos desde há anos a esta parte.
No entanto, tem uma posição que privilegia mais o possível que o necessário, face às nossas condições de desenvolvimento que exigem, mas sem impôr à sociedade, uma regionalização mais política que administrativa. Esta exigência tem também a ver com exigências de convergência real que cada vez mais é necessário atender politicamente.
Como já aqui escrevi, mesmo a regionalização administrativa é já um avanço em relação à situação actual mas será sempre insuficiente.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)