Alguém vê a regionalização?

Alguém vê a regionalização do PS?
E a propalada na agenda política do PS-Porto?
E a dos outros partidos?
Como se ousa sujar, manipular rasgar a Constituição? E destruir o país reduzindo-o à Lisboa deficitária e improdutiva? Ou não fosse meramente ou sobretudo administrativa?

O centralismo destrói o país mas isso não afecta nem a auto-proclamada classe política, nem o sector empresarial onde o cheiro a dinheiro, venha donde venha, intoxica-lhes o cérebro e amansa-lhes qualquer iniciativa. O capital não tem pátria! Quem disse? O Karl Marx? Ou o Belmiro? Salvem-se as distâncias nas direcções e nos sentidos!

Todo o patriota, até o centralista, percebe que a crise é a do país e não a da Lisboa vivente e sorridente com os milhões que surripiou ao país das regiões de convergência, das mais pobres da Europa dos 15!

Todo o patriota, mesmo o mais míope, percebeu que a crise de Portugal é sobretudo a crise do Norte exportador e produtor de bens transaccionáveis! É pena que só percebam assim as coisas. É pena, mas é assim.

Esperemos que não percebam demasiado tarde, por causa deles próprios...

Um governo que não percebe que a crise é o momento mais adequado para o impulso produtivo e inovador da regionalizaçao, coitado, é um pobre governo... sem novidade... Mais o inquilino de Belém, o que rasgou todo o capítulo da Regionalização da Constituição quando era Primeiro ... enfim fiquemo-nos por aqui...(PB).

|PEDRO BAPTISTA|

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Ninguém vê a regionalziação pousada nos programas dos políticos partidos portugueses. Esta evidência resulta do facto de a própria ser um "programa político" completo e transversal a toda a sociedade portuguesa, como tenho sempre defendido noutros fóruns de debate, incluindo este blogue.
Ao fazê-lo, os partidos políticos não lhe reservam a grande importância política que a sua implementação implica e preferem reduzi-la a uma mera divisão administrativo-territorial. Com este comportamento político reducionista, conseguem manter a vigência das políticas conjunturais a que temos sido habituados mas que têm inviabilizado qualquer estratégia política de desenvolvimento.
Pelas recentes notícias, continuará tudo na mesma plataforma do comportamento político, preferindo a política de curto prazo, as decisões políticas conjunturais e os protagonistas políticos-de-turno.
Daqui a 7 meses teremos oportunidade de voltar ao tema.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (smpre com ponto final)