É URGENTE A REGIONALIZAÇÃO

Vive-se com dificuldade. Os bens de consumo têm preços exorbitantes comparados com os nossos parceiros europeus, sobretudo com os dos vizinhos espanhóis. Tem-se perdido o gosto pela vivência do quotidiano. Só se fala de crise, de apertar o cinto, de recessão económica, isto apesar do nosso Primeiro-Ministro dizer continuamente que “já saímos da recessão”. Andamos “em baixo”.

Os nossos políticos estão quase desacreditados. A nossa Justiça não é célere. O Serviço Nacional de Saúde continua a não dar resposta às necessidades dos portugueses. O Ensino entrou em “recessão técnica” com o feroz ataque do Estado aos professores. Proíbem-se livros de serem vendidos nas livrarias, desacreditam-se jornalistas, limita-se a Liberdade Expressão etc, etc. Parece surrealista viver num país assim, passados que são, mais de três dezenas de anos do Abril de 74.

Mas, pelo menos, eleições há. E aos montes!!! Vêm aí as Legislativas e logo a seguir as Autárquicas. Já tivemos recentemente as Europeias. Aí cerca de 50% dos recenseados votaram, os outros, esses ficaram em casa. E agora? Que vão eles fazer? Depois dos debates televisivos a que temos assistido, a vontade é mesmo de ir votar, mas “em branco”. Um voto que, nos tempos que correm, tem uma importância relevante. Será um voto de todos aqueles que não ACREDITAM neste Portugal. E como chegamos a este ponto? Basicamente porque não nos dão um futuro visível para um quotidiano que valha a pena viver.

O que nos têm prometido os nossos responsáveis políticos? Que soluções realistas e credíveis para o comum dos cidadãos nos oferecem os nossos líderes políticos? Nada! Pelo menos, pedia-se-lhes que nos fizessem ver uma ”luz ao fundo do túnel” para que o nosso ego fosse um pouco mais “para cima”. Assim, que resposta pensam ter dos portugueses?

Vemos um Estado a desmoronar-se. Vemos os Municípios a tentar “salvar-se” com os poucos recursos que lhes são postos à disposição. Vemos alguma iniciativa pela parte dos políticos que estão mais perto de nós. Vemos, no fundo, que sem regionalização não vamos lá.

Entretanto, os poucos que trabalham violentamente para o Estado poder a pagar todos aqueles que vivem à custa da segurança social, sobretudo a classe média, sofre. Produz-se pouco. Não há crescimento da nossa economia. E, para “ajudar”, os patrões aproveitam-se da situação e da crise financeira, servindo-se como desculpa para “cortar” nas condições de trabalho…nos trabalhadores que mandam para o desemprego. Vivemos assim num Portugal “parado”, à espera, e estranhamente sem propostas alternativas para ultrapassar a sua débil situação financeira.

Mas veja-se o que acontece em Espanha. Os vencimentos, se bem que um pouco superiores aos praticados em Portugal, permitem o acesso aos bens de consumo, que são consideravelmente mais baixos.

Aí, os combustíveis são mais baratos. Numa ida ao supermercado, e isto tendo em conta estudos comparativos entre os dois países, a diferença de preços atinge os 50% a menos. A roupa ou os sapatos são dos mais em conta da Europa. Na habitação, quer no sistema de aluguer, quer através de compra, mesmo contraindo empréstimos bancários, até nos melhores “bairros” espanhóis, os alugueres ou as prestações bancárias são mais baixas. Até no tabaco e nos automóveis há uma diferença de preços inacreditável.

Também no sector turístico a Espanha é mais atractiva que Portugal. Os restaurantes são, ou mais baratos ou ao mesmo preço de Portugal e os hotéis são claramente mais acessíveis aos bolsos de qualquer hóspede. Na Cultura, o IVA é insignificante, daí que os livros, DVD´s, o acesso a Museus e até a aquisição de obras de arte é muito mais atractiva para o comprador.

Porquê? Porque foram atempadamente implementadas políticas de defesa do consumidor e pouco se ouve falar de crise ou recessão. Mantém-se assim uma “calma” junto da população que garante a continuidade da produtividade e, logicamente, a manutenção da economia. Muito embora a “crise” tenha também chegado a Espanha, o seu Governo investe na sua imagem a nível internacional e fez do turismo, na maioria dos casos associado à cultura, um garante para um crescimento sustentado do sector de serviços. Aliás, no passado ano, o turismo cultural foi a maior indústria de Espanha.

Porque será que os nossos governantes, em vez de olharem para o umbigo e estarem sobretudo preocupados com a manutenção de um poder centralista considerando-se donos da verdade absoluta, não olham para o lado e seguem o exemplo dos nossos vizinhos?

Mas não ficam por aqui as diferenças entre as politicas destes dois países. Não é por acaso que em Espanha há regiões e estas assumem o seu poder, limitando uma qualquer veleidade centralista do Governo espanhol. Será isso verdadeiramente o que Portugal precisa? Venha a Regionalização que nós damos a volta a isto!Vive-se com dificuldade.

Os bens de consumo têm preços exorbitantes comparados com os nossos parceiros europeus, sobretudo com os dos vizinhos espanhóis. Tem-se perdido o gosto pela vivência do quotidiano. Só se fala de crise, de apertar o cinto, de recessão económica, isto apesar do nosso Primeiro-Ministro dizer continuamente que “já saímos da recessão”. Andamos “em baixo”.

Os nossos políticos estão quase desacreditados. A nossa Justiça não é célere. O Serviço Nacional de Saúde continua a não dar resposta às necessidades dos portugueses. O Ensino entrou em “recessão técnica” com o feroz ataque do Estado aos professores. Proíbem-se livros de serem vendidos nas livrarias, desacreditam-se jornalistas, limita-se a Liberdade Expressão etc, etc. Parece surrealista viver num país assim, passados que são, mais de três dezenas de anos do Abril de 74.

Mas, pelo menos, eleições há. E aos montes!!! Vêm aí as Legislativas e logo a seguir as Autárquicas. Já tivemos recentemente as Europeias. Aí cerca de 50% dos recenseados votaram, os outros, esses ficaram em casa. E agora? Que vão eles fazer? Depois dos debates televisivos a que temos assistido, a vontade é mesmo de ir votar, mas “em branco”. Um voto que, nos tempos que correm, tem uma importância relevante. Será um voto de todos aqueles que não ACREDITAM neste Portugal. E como chegamos a este ponto? Basicamente porque não nos dão um futuro visível para um quotidiano que valha a pena viver.

O que nos têm prometido os nossos responsáveis políticos? Que soluções realistas e credíveis para o comum dos cidadãos nos oferecem os nossos líderes políticos? Nada! Pelo menos, pedia-se-lhes que nos fizessem ver uma ”luz ao fundo do túnel” para que o nosso ego fosse um pouco mais “para cima”. Assim, que resposta pensam ter dos portugueses?

Vemos um Estado a desmoronar-se. Vemos os Municípios a tentar “salvar-se” com os poucos recursos que lhes são postos à disposição. Vemos alguma iniciativa pela parte dos políticos que estão mais perto de nós. Vemos, no fundo, que sem regionalização não vamos lá.

Entretanto, os poucos que trabalham violentamente para o Estado poder a pagar todos aqueles que vivem à custa da segurança social, sobretudo a classe média, sofre. Produz-se pouco. Não há crescimento da nossa economia. E, para “ajudar”, os patrões aproveitam-se da situação e da crise financeira, servindo-se como desculpa para “cortar” nas condições de trabalho…nos trabalhadores que mandam para o desemprego. Vivemos assim num Portugal “parado”, à espera, e estranhamente sem propostas alternativas para ultrapassar a sua débil situação financeira.

Mas veja-se o que acontece em Espanha. Os vencimentos, se bem que um pouco superiores aos praticados em Portugal, permitem o acesso aos bens de consumo, que são consideravelmente mais baixos. Aí, os combustíveis são mais baratos. Numa ida ao supermercado, e isto tendo em conta estudos comparativos entre os dois países, a diferença de preços atinge os 50% a menos.

A roupa ou os sapatos são dos mais em conta da Europa. Na habitação, quer no sistema de aluguer, quer através de compra, mesmo contraindo empréstimos bancários, até nos melhores “bairros” espanhóis, os alugueres ou as prestações bancárias são mais baixas. Até no tabaco e nos automóveis há uma diferença de preços inacreditável.

Também no sector turístico a Espanha é mais atractiva que Portugal. Os restaurantes são, ou mais baratos ou ao mesmo preço de Portugal e os hotéis são claramente mais acessíveis aos bolsos de qualquer hóspede. Na Cultura, o IVA é insignificante, daí que os livros, DVD´s, o acesso a Museus e até a aquisição de obras de arte é muito mais atractiva para o comprador. Porquê?

Porque foram atempadamente implementadas políticas de defesa do consumidor e pouco se ouve falar de crise ou recessão. Mantém-se assim uma “calma” junto da população que garante a continuidade da produtividade e, logicamente, a manutenção da economia. Muito embora a “crise” tenha também chegado a Espanha, o seu Governo investe na sua imagem a nível internacional e fez do turismo, na maioria dos casos associado à cultura, um garante para um crescimento sustentado do sector de serviços. Aliás, no passado ano, o turismo cultural foi a maior indústria de Espanha.

Porque será que os nossos governantes, em vez de olharem para o umbigo e estarem sobretudo preocupados com a manutenção de um poder centralista considerando-se donos da verdade absoluta, não olham para o lado e seguem o exemplo dos nossos vizinhos?

Mas não ficam por aqui as diferenças entre as politicas destes dois países. Não é por acaso que em Espanha há regiões e estas assumem o seu poder, limitando uma qualquer veleidade centralista do Governo espanhol. Será isso verdadeiramente o que Portugal precisa? Venha a Regionalização que nós damos a volta a isto!

|DORMINSKY|

Comentários

Anónimo disse…
Caro António Felizes,

O autor deste texto que se assina Dorminsky não é o Mário de nome próprio, político e vereador da Câmara de Vila Nova de Gaia?
Se é, está tudo explicado, nem precisava de elaborar o texto para aqui transcrito. Já se conhece tudo de gingeira.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (seempre com ponto final)
acfmoura disse…
É necessária a regionalização.É urgente evitar que os fundos europeus destinados ao Porto sejam despudoradamente desviados para Lisboa!!É necessário criar um Movimento Norte capaz de se fazer ouvir e de demonstrar que os nortenhos não assistem indiferentes a este "roubo".
Anónimo disse…
¡Hay que joderse, poner a la España de los cinco millones de parados como ejemplo de bienestar económico.....!
Vaiche boa.....!!!!!