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Nosso, são as nossas fábricas, os nossos produtos, as nossas casas, as nossas gentes, o nosso dinheiro.
E como poderemos nós, defender as nossas coisas? Consumindo-as, usando-as, incentivando os outros a fazerem o mesmo.
E é fácil, e não custa mais caro, e pode dar um gozo danado fazer as coisas do modo que eu faço.
Por isso, lanço esta campanha, para uma vida melhor, a Norte.
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Para mim, o Norte só acaba lá para as bandas do Mondego. Acaba o Norte onde o Sul começa. Já o disse antes nestas páginas, que a região norte deveria abarcar não só o Minho, Douro e Trás os Montes, mas também as Beiras, litoral e interior. É a minha ideia, devendo no entanto estar sozinho nesse pensamento.
Não é, no entanto, isso que aqui me traz hoje. Mais cedo ou mais tarde, por certo mais tarde que mais cedo, aregionalização virá, seja com uma região, como agora, seja com três, cinco, quatorze ou trinta e sete. Tantas quantas os mandantes deste nosso País, entenderem.
O que hoje me leva a escrever, é outra coisa. Para já, entendo eu, que a mais importante. Restituir ao Norte a sua real importância.
É por demais sabido que o Norte perdeu força, perdeu influência e até terá perdido o respeito de todo o restante País. Nós, os trabalhadores por excelência, o ganha pão de um País inteiro, somos hoje a zona mais pobre de Portugal, e uma das mais pobres da Europa. O respeito que antes tinham por nós, esfumou-se, e fazem da nossa região, gato-sapato.
Basta ver o que os da capital nos tiram ou tiraram, sem se preocuparem connosco, sem se importarem com os prejuízos económicos que daí advieram. estou a falar, como é evidente, dos acontecimentos mais relevantes, como sejam o salão automóvel, o salão de moda e «aquelabebida air race», que do Porto, onde tinham um sucesso estrondoso, rumaram a Lisboa.
É preciso que as gentes portuguesas, mormente as gentes governamentais, saibam que estamos aqui, e que sabemos fazer valer os nossos direitos.
Para tal, é preciso afirmação e trabalho na defesa do que é nosso.
E no fundo, o que é que é nosso?
E no fundo, o que é que é nosso?
Nosso, são as nossas fábricas, os nossos produtos, as nossas casas, as nossas gentes, o nosso dinheiro.
E como poderemos nós, defender as nossas coisas? Consumindo-as, usando-as, incentivando os outros a fazerem o mesmo.
E é fácil, e não custa mais caro, e pode dar um gozo danado fazer as coisas do modo que eu faço.
Por isso, lanço esta campanha, para uma vida melhor, a Norte.
Como todos temos de comer e vestir e fazer férias e viver, sempre que possível faço da maneira que vos proponho. São oito medidas simples e fáceis de tomar.
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1ª- Se bebe vinho, beba Vinho Verde, ou do Douro, ou qualquer outro, desde que seja do «Norte». Se bebe cerveja, beba Cristal ou Super Bock. Se bebe água beba Vitalis, Pedras, Vidago. Se bebe sumos beba Frisumo, Frutea, etc., ou quaisquer outros, mas sempre oriundos de empresas do Norte
2ª- Nos restaurantes, prefira os que servem produtos da sua região.
3ª- Nos coisas que compra no super-mercado, desde que haja, escolha os que são oriundos do Norte. Procure, informe-se, faça.
4ª- Nas roupas e acessórios, saiba que ainda há muitas fábricas a laborar no Norte. Escolha os seus artigos.
5ª- Faça férias no Gerês, no Douro, no Minho. Se´preferir praia, há-as magníficas entre Caminha e a Figueira da Foz.
6ª- Utilize sempre gasolina ou gasóleo de marca branca. São iguais às de marca e mais baratos.
7ª- Já há concorrência no fornecimento de energia eléctrica. Informe-se e mude.
8ª- Seja cliente das lojas de rua. Consumir no comércio tradicional ajuda a sua região. Exija artigos fabricados na região Norte. Quando comprar alguma coisa, verifique primeiro a sua proveniência. É muito provável que exista igual ou semelhante, mas fabricado por cá.
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FAÇA DESTA CAMPANHA UMA MODA!
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Se todos fizermos as coisas desta forma, poderemos ter a certeza de que em poucos meses, todo o País se preocupará com o Norte. Todos os governantes se lembrarão de nós e estarão preparados para «negociar» e «dialogar» com os nossos representantes.
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1ª- Se bebe vinho, beba Vinho Verde, ou do Douro, ou qualquer outro, desde que seja do «Norte». Se bebe cerveja, beba Cristal ou Super Bock. Se bebe água beba Vitalis, Pedras, Vidago. Se bebe sumos beba Frisumo, Frutea, etc., ou quaisquer outros, mas sempre oriundos de empresas do Norte
2ª- Nos restaurantes, prefira os que servem produtos da sua região.
3ª- Nos coisas que compra no super-mercado, desde que haja, escolha os que são oriundos do Norte. Procure, informe-se, faça.
4ª- Nas roupas e acessórios, saiba que ainda há muitas fábricas a laborar no Norte. Escolha os seus artigos.
5ª- Faça férias no Gerês, no Douro, no Minho. Se´preferir praia, há-as magníficas entre Caminha e a Figueira da Foz.
6ª- Utilize sempre gasolina ou gasóleo de marca branca. São iguais às de marca e mais baratos.
7ª- Já há concorrência no fornecimento de energia eléctrica. Informe-se e mude.
8ª- Seja cliente das lojas de rua. Consumir no comércio tradicional ajuda a sua região. Exija artigos fabricados na região Norte. Quando comprar alguma coisa, verifique primeiro a sua proveniência. É muito provável que exista igual ou semelhante, mas fabricado por cá.
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FAÇA DESTA CAMPANHA UMA MODA!
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Se todos fizermos as coisas desta forma, poderemos ter a certeza de que em poucos meses, todo o País se preocupará com o Norte. Todos os governantes se lembrarão de nós e estarão preparados para «negociar» e «dialogar» com os nossos representantes.
Em pouco tempo a nossa força ressurgirá e seremos olhados com outros olhos. Somos alguns milhões de habitantes, e a nosso força pode ser imensa.
Façamos por isso.
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JFM
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Façamos por isso.
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JFM
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Comentários
Melhores cumprimentos
José F Magalhães
Bem antes pelo contrário, eu é que lhe tenho a agradecer.
Cumprimentos,
A Figueira á a praia de Coimbra mas Aveiro,Viseu e Leiria nada têm a ver com essa submissão que lhe querem impor.Para Terreiro do Paço já temos demais!
Já tentei, fui abordado e aceitei, por duas vezes vieram com os papéis para assinar (para dois contratos) e vinham mal (o mesmo local para duas casas em distritos diferentes).
Foi a Endesa. Chamei-lhes burros ou incompetentes. Estou à espera, corrigidos os dados, que me apareçam outra vez.