Norte em queda

Norte já vem perdendo indústria, bancos e sedes ao longo dos anos

Tecido fabril, empresas, bancos e jornais são apenas alguns exemplos daquilo que a região Norte foi perdendo ao longo dos anos.

Quando colocados na balança as perdas e os ganhos, a realização da Red Bull Air Race era um ponto a favor na capacidade de iniciativa e de realização nortenha. E um mecanismo de captação de turistas nacionais e de todo o Mundo. Agora, mesmo isso perdeu-se. Nada perdura e tudo se deslocaliza, quando não fecha as portas, tal como acontece na indústria têxtil e com algumas importantes sedes de associações ou de institutos.

A própria Associação Empresarial de Portugal (AEP), com centenas de membros, que sempre teve a sua sede no Porto, fez as suas malas. Em Outubro, concretizou-se a fusão da AEP com a Associação Industrial Portuguesa.

A nova associação passou a chamar-se Confederação Empresarial de Portugal e a ter sede em Lisboa. Outro exemplo de fusão deu-se no mercado bolsista. Em 2000, a Bolsa de Valores de Lisboa e a Bolsa de Derivados do Porto fundiram-se e deram lugar a uma nova sociedade anónima.

No caso da Banca, após sucessivas aquisições e fusões, ficaram dois grandes grupos na região, o Millenium BCP e o BPI. Mas, se as sedes continuam no Porto, os centros de poder e de decisão deslocam-se para a capital. Quanto aos jornais, "O Comércio do Porto" fechou e o "Primeiro de Janeiro" sobrevive a muito custo.

|JN|

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

"Quem não chora não mama".

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)