O PS/Porto espera que as jornadas parlamentares socialistas, que arrancam esta noite em Beja e têm como tema o desenvolvimento regional, sejam um contributo positivo para que a regionalização regresse à agenda política nacional
O coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto, Fernando Jesus, espera que o debate nas jornadas «seja frutuoso» já que este «é um tema muito caro ao Porto e ao Norte».
«Este processo já se arrasta há demasiado tempo na sociedade portuguesa», considerou o deputado, tendo acrescentado que «a regionalização ganhou entretanto muitos adeptos do PSD que na altura eram contra esta mudança».
«Espero que possamos sair destas jornadas com um calendário mais definido e mais concreto acerca dos passos a dar, no futuro, para que a regionalização seja uma realidade», sublinhou Fernando Jesus.
Também Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, se mostrou «totalmente de acordo com o tema escolhido» já que «o desenvolvimento regional e as assimetrias regionais são temáticas que preocupam o PS e todos os contributos que forem dados para resolver estas questões são bem recebidos».
«Queremos colocar na agenda política a regionalização que sempre foi uma bandeira política do PS», considerou Renato Sampaio, que acrescentou que o objectivo é «criar um grande consenso nacional para que a regionalização seja uma realidade».
Pedro Baptista, que nas últimas eleições para a distrital concorreu contra Renato Sampaio, afirmou que «é necessário redigir um novo projecto-lei para a regionalização e esperamos que isso seja feito com grande celeridade».
«Espero que o novo projecto-lei surja com a maior brevidade porque entendo a regionalização como uma forma fundamental para combater a crise económica, social e financeira», considerou Pedro Baptista que disse ainda esperar que «o grupo parlamentar não embarque de forma nenhuma na ideia peregrina e não fundamentada de que a regionalização deva ser referendada depois das presidenciais».
«Terá que haver um entendimento entre os partidos no sentido de, pelo menos e no mínimo, o referendo à regionalização seja feito nas mesmas condições de um outro qualquer referendo», salientou.
O líder da concelhia socialista do Porto, Orlando Soares Gaspar, julga que «está na altura de fazer contas aquilo que financeiramente a regionalização representará para que os resultados públicos sejam positivos e reais».
«Estamos a escolher algo que entendo que irá a beneficiar o país mas é fundamental reflectirmos e fazer as contas, não achando no entanto que esta deva ser uma mera decisão contabilística», considerou Orlando Soares Gaspar.
Já no sábado, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, disse à Lusa que «a escolha da regionalização como tema das Jornadas Parlamentares do PS mostra bem a diferença de atitude entre o partido e o PSD relativamente ao interesse geral do país».
Lusa / SOL
O coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto, Fernando Jesus, espera que o debate nas jornadas «seja frutuoso» já que este «é um tema muito caro ao Porto e ao Norte».
«Este processo já se arrasta há demasiado tempo na sociedade portuguesa», considerou o deputado, tendo acrescentado que «a regionalização ganhou entretanto muitos adeptos do PSD que na altura eram contra esta mudança».
«Espero que possamos sair destas jornadas com um calendário mais definido e mais concreto acerca dos passos a dar, no futuro, para que a regionalização seja uma realidade», sublinhou Fernando Jesus.
Também Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, se mostrou «totalmente de acordo com o tema escolhido» já que «o desenvolvimento regional e as assimetrias regionais são temáticas que preocupam o PS e todos os contributos que forem dados para resolver estas questões são bem recebidos».
«Queremos colocar na agenda política a regionalização que sempre foi uma bandeira política do PS», considerou Renato Sampaio, que acrescentou que o objectivo é «criar um grande consenso nacional para que a regionalização seja uma realidade».
Pedro Baptista, que nas últimas eleições para a distrital concorreu contra Renato Sampaio, afirmou que «é necessário redigir um novo projecto-lei para a regionalização e esperamos que isso seja feito com grande celeridade».
«Espero que o novo projecto-lei surja com a maior brevidade porque entendo a regionalização como uma forma fundamental para combater a crise económica, social e financeira», considerou Pedro Baptista que disse ainda esperar que «o grupo parlamentar não embarque de forma nenhuma na ideia peregrina e não fundamentada de que a regionalização deva ser referendada depois das presidenciais».
«Terá que haver um entendimento entre os partidos no sentido de, pelo menos e no mínimo, o referendo à regionalização seja feito nas mesmas condições de um outro qualquer referendo», salientou.
O líder da concelhia socialista do Porto, Orlando Soares Gaspar, julga que «está na altura de fazer contas aquilo que financeiramente a regionalização representará para que os resultados públicos sejam positivos e reais».
«Estamos a escolher algo que entendo que irá a beneficiar o país mas é fundamental reflectirmos e fazer as contas, não achando no entanto que esta deva ser uma mera decisão contabilística», considerou Orlando Soares Gaspar.
Já no sábado, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, disse à Lusa que «a escolha da regionalização como tema das Jornadas Parlamentares do PS mostra bem a diferença de atitude entre o partido e o PSD relativamente ao interesse geral do país».
Lusa / SOL
Comentários
Inicialmente a Constituição não obrigava a 50% de votantes e a 50% de votantes a favor em cada região.
Isto só serve para inviabilizar na pratica qualquer Regionalização.
Incompetentes, burros, mas muito bem pagos.
Em primeiro lugar a noticia da regionalização é feita intencionalmente na ideia de afastar as atenções de questões fundamentais, usando fortes emções em torno das ideias "bairristas", de forma a que o orçamento e outras medidas em torno das condições sociais dos Portugueses passem desprecebidas.
Nós aqui no Instituto, nas nossa pesquisa acabamos por descobrir que a partir dos finais de Fevereiro inicio de Março vai voltar a ser discutida a questão da regionalização.
A vinda deste tema a praça publica deve-se a vários factores os quais passamos a enumerar.
1)Desviar atenções das questões : Orçamento de estado, casos de corrupção e aprovação de medidas laborais que vão prejudicar os trabalhadores e empresários.
2)Tentar dividir a oposição, através de clivagens internas por questões regionais, visto que dentro de cada partido existem os que apoiam e os que estão contra.
3)Implementar medidas de para acelarar a descontrução das nações (dentro da união europeia) a fim de promover o futuro, euroregiões com algumas semelhanças a federações. Sempre na ideia de cirar um super estado europeu
e por ultimo
4)Manter elites e agendas de poder monolitico, no curso de um "governancia global".
somos a favor de um regionalização, mas nao no jugo de agendas secretas, e lobbys de poder. Somos a favor de uma regionalização com base na cultura. Na Callaecia
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Relativamente ao conteúdo e alcance da regionalização como instrumento político de desenvolvimento, por excelência, de uma sociedade, é muito difícil aguentar um discurso difuso e monótono que não há-de conduzir a nada a não ser uma estricta confusão.
A bem dos objectivos centralistas.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)