No discurso de encerramento das Jornadas Parlamentares do PS em Beja, o líder socialista não apontou data para a realização de um novo referendo, mas deixou clara a aposta na divisão do país em cinco regiões, contra as oito que foram propostas na consulta popular de há onze anos.
“Devo reconhecer que grande parte do Não nacionalização se deveu aquilo que foi a nossa proposta de divisão administrativa e julgo que hoje essas cinco regiões recolhem um consenso social e político que permitirá avançar” - sublinhou Sócrates.
A oportunidade do tema em vésperas da apresentação do orçamento de Estado foi questionada, mas Francisco Assis, o líder parlamentar socialista, não tem dúvidas de que foi uma boa discussão esta em torno da questão da regionalização.
O calendário do referendo que o PS quer para a regionalização aponta para depois das eleições presidenciais.
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Comentários
Maravilha.
PS e PSD de acordo.
Referendo, depois das presidenciais e cinco regiões.
Falta definir que tipo de organização.
Quanto custa e quem vai pagar.
Ou onde se vai poupar para gastar ali.
Talvez reduzir o número de municípios.
Dos 16 no Algarve, passar para dez.
Dos 19 nos Açores passar para nove ou dez, ou no máximo 12.
E assim por esse país fora.
Há tanto para fazer.
O mais importante é salvaguardar que as Regioes que aceitem a Regionalizaçao possam eleger o seu proprio Governo Regional.
Relembro que Alentejo votou SIM a Regionalizaçao em 98, mas o Governo desrespeitou claramente a vontade dos Alentejanos.
Temos que prevenir uma segunda vez que as Regioes que votem SIM fiquem fora da Regionalizaçao.
Mas nao podemos obrigar as Regioes que votem NAO a formar Governo Regional.
Creio que este é o ponto a vincar.
Quem nao quer Governo Regional nao esta obrigado a formar Governo Regional e pode continuar dependente do Governo de Lisboa para todas as decisoes supramunicipais como atualemente.
Mas deixem quem quer governar-se, criar o seu Governo Regional como teem os Açores e Madeira.
Se continuarmos a lutar pela unanimidade do SIM em todo o Portugal corremos o risco de nunca mais nos regionalizarmos e no futuro termos de emigrar todos quando o Pais entrar em Bancarota.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Não chega tirar a regionalziação do papel; é necessário tomar as decisões certas, até mesmo muito para além das consequências puramente políticas decorrentes de uma descentralização de poderes.
´Não compreender ou limitar este aspecto essencial do processo político e integrado da regionalziação é dar continuidade a uma governação centralizada distribuida por "poderes regionais centralizados" (Porto, Coimbra, Lisboa, Évora e Faro, numa solução de centralismo continuado) e igualmente INIBIDORES da implementação de políticas de um real desenvolimento regional com aproveitamento pleno dos recursos (todos) diferenciados e genuinamente regionais.
Do meu ponto de vista, esta caracterização inadequada da regionalização aparece-me muito clara no forma da sua formalização e é até confrangedor verificar que permanece a preferência por soluções de desenvolvimento regional irracionalmente superficiais onde a preocupação (permitam-me caracterizá-la de estúpida) principal é procurar saber somente quem paga, nunca procurando conhecer os benefícios daí resultantes para cada Região Autónoma e para o País, na sua posição relativa face às sociedades mais desenvolvidas.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Refiro á Região de Lisboa e á região fora de Lisboa.
Poderia ser um principio para que houvesse uma melhor distribuição dos dinheiros publicos... pelo menos em termos aritemeticos a região de Lisboa nunca ficaria com mais de metade do que houvesse... e para quem acha uma aberração esta questão de Lisboa ficar no máximo com 50% ds fundos que se distribui veja o exemplo dos fundos do Turismo de portugal onde cerca de 70% das verbas ficaram em Lisboa... assim é fácil levarem o Red Bull e outras coisas do genero para Lisboa.
Felizmente que vivo na Madeira.
Diamantino Ribeiro