PS-PSD. Há entendimentos para lá do Orçamento


Regionalização, Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e justiça podem gerar entendimentos entre os dois maiores partidos


É imperativo um entendimento parlamentar que viabilize o Orçamento de Estado para 2010 (OE). PS e PSD sabem--no. Mas já há vozes em ambos os partidos que defendem um acordo mais alargado. O líder da bancada socialista, Francisco Assis, aponta ao i quatro exemplos em que PS e PSD se podem entender, para lá do Orçamento: na regionalização, no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), na reforma do sistema político e na área da justiça.

Ao que o i apurou, um compromisso para a redução da dívida pública e externa a médio prazo é um dos objectivos de que o PSD não abdica, como fez questão de realçar nas negociações com o governo.

Há outra possibilidade de Bloco Central na reforma do sistema político: "O modelo organizativo local, com a alteração da legislação autárquica, foi consensualizado na legislatura anterior e pode ser recuperado", diz Francisco Assis. Para o líder da bancada socialista, a "criação das regiões administrativas" - ou seja, a regionalização - poderá originar outro entendimento entre PS e PSD, apesar de haver posições diferentes entre os sociais-democratas: "Temos de ver a evolução do PSD nesse sentido. Há vozes divergentes, mas muitos apoiantes da regionalização têm de ter uma participação nessa matéria", assegura.
(...)
|i|

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalsitas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Qualquer acordo interpartidário será insuficiente para se decidir a solução a adoptar para a regionalziação. Em termos de desenvolvimento e convergência real, a experiência político-partidária já deu provas suficientes que é incapaz de congregar forças suficientes e necessárias para preparar soluções no terreno que sejam eficazes e eficientes no tempo e no espaço. Quando assim acontece, os partidos políticos mais intervenientes deveriam dar o exemplo de uma retirada temporária e dar lugar a outros intervenientes com mais e melhores capacidades efectivas demonstradas na adopção de soluções e na implementação de acções que assegurem desenvolvimento económico, social, cultural e ambiental e, mais que tudo, privilegie a criação de riqueza nacional sem desperdiçar nem enquinar o seu processo distributivo, reduzindo o endividamento público e privado e eliminando as assimetrias regionais. O contributo a dar aos partidos não é sensato dá-lo através de "novas fonteiras", velhas fronteiras" ou qualquer tipo idêntico de outros partidos, dado tratarem-se predominantemente d einiciativas particulares porque ficam sempre subjugadas a estratégias partidárias que raramente se identificam com estratégias ou desígnios nacionais. É tanto assim que os resultados, independentemente da crise, estão bem à vista e, mesmo que não tivesse acontecido, não teríamos alterado a nossa posição de sociedade divergente em relação às da União Europeia. O que se pretende dos partidos é que manifestem abertura total a iniciativas de outros qquadrantes, partidários e outros, encerrem temporariamente os respectivos estatutos e programas partidários e partam para iniciativas inovadoras e crediveis para implementar rapidamente uma nova forma de governação mais "ecológica" de todos os pontos de vista, especialmente orçamental e financeira, tendo como titulares de cargos públicos (todos) pessoas tecnicamente competentes e pessoalmente verticais, com capacidade para efectuar reformas definitivas, doa a quem doer mesmo a não a fazer de conta (no nosso País, o teatro consegue ser muito mais fidedigno que a própria realidade).

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - Em termos musicais o nosso País, infelizmente, é muito parecido com uma ópera. Mas com uma ópera bufa, de natureza trágico-cómica, em DÓ menor que bem poderia ter o título seguinte: "SÓ MAMA QUEM CHORA E CALA". Para este fim, o fado já está muito batido e já ninguém acredita, já não sublima as nossas ancestrais frustrações.
Anónimo disse…
É em defesa da cultura que convido todos os interessados a participarem nos VIII Jogos Florais de Avis, uma iniciativa dos Amigos do Concelho de Aviz – Associação Cultural e cujo regulamento pode ser consultado em: www.aca.com.sapo.pt
Fernando Máximo
Anónimo disse…
Caro Anónimo disse das 12:58:00 AM,

Obrigado pelo convite e vem memso a talho de foice, pois na próxima semana vou embarcar de novo no IC até ao Entroncamento para depois me aventurar outra vez até Marvão, com ida e volta no mesmo dia. Não terei qualquer possibilidade de me deslocar a Aviz, um dos muitos concelhos alentejanos que admiro e estimo as suas populações.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)