CIMDOURO

Municípios do Douro investem 119 milhões de euros na região até 2013
08/02/10 - OJE/Lusa

Os 19 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDOURO) vão investir 119 milhões de euros até 2013 na construção de pólos escolares, requalificação urbana e estradas municipais, zonas empresariais, modernização tecnológica e ambiente.

"O objectivo é ter o Douro a uma só velocidade. O desenvolvimento passa pela coesão social e territorial", afirma o presidente da CIMDOURO e da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo.

A CIMDOURO está a gerir o Programa Territorial de Desenvolvimento do Douro, que prevê até 2013 um investimento na ordem dos 119 milhões de euros em projectos municipais, para os quais já dispõem de uma verba assegurada de 83,1 milhões de euros de co-financiamento FEDER.

Os primeiros contratos de financiamento foram assinados hoje no Peso da Régua, envolvendo uma verba de 8,4 milhões de euros e uma comparticipação comunitária de 5,9 milhões de euros.

Estes contratos correspondem às candidaturas a apresentadas pelos concelhos de Torre de Moncorvo e Santa Marta de Penaguião para a construção e requalificação de áreas de acolhimento empresarial e pelos municípios de Armamar, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Penedono, Régua, Sabrosa, Tabuaço, Torre de Moncorvo e Vila Real para a requalificação e beneficiação da malha viária municipal.

Artur Cascarejo refere que, até ao momento, o Programa Territorial de Desenvolvimento do Douro conseguiu atingir uma taxa de execução na ordem dos 36%.

O autarca salienta que a prioridade da estratégia da CIMDOURO passou por garantir pelo menos um pólo escolar para cada um dos municípios.

Agora, segundo refere, serão abertos concursos para todos os outros eixos, que passam pela modernização tecnológica, áreas de localização empresarial, requalificação das redes viárias municipais e supra municipais, bem como o ciclo urbano da água, ou seja, tudo o que tenha a ver com o ambiente, desde as estações de tratamento de águas ou tratamentos de resíduos sólidos urbanos.

Questionado sobre o repto de união lançado pelo presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes, Fernando Campos, Artur Cascarejo diz que as duas comunidades sempre estabeleceram relações de diálogo institucional e de preocupações comuns. "Vamos continuar a fazer esse trabalho sem preocupações de formatação, de reorganização de espaços, até porque se vai começar a discutir a regionalização e, como todos sabem, sou um regionalista convicto", frisou.

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