A Região de Trás-os-Montes e Alto Douro

Comissão vai defender a criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro


O objectivo da reunião que se realizou no passado dia 6 de Março no Auditório Municipal de Mirandela, foi o de provocar um reflexão em torno da defesa da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

José Silvano, explica que a iniciativa pretende criar uma comissão capaz de mobilizar as pessoas a defenderem a identidade e a especificidade da Região.

“O que nós queremos aqui hoje é perceber se haverá ou não condições para reunir uma comissão, que seja capaz de contactar os presidentes de Câmara e a massa critica, e perguntar se esta gente ainda está arreigada com a sua génese ou se já é a favor de uma Região Norte”, afirmou o autarca de Mirandela. O edil defende que “é isto que nós temos que passar a discutir porque não vale a pena meia dúzia de pessoas discutir a Região de Trás-os-Montes e Alto Douro se a opinião maioritária for a favor de outro tipo de Regionalização”, acrescentou. José Silvano adianta ainda que se Trás-os-Montes forem incluídos na Região Norte, os transmontanos não ganham nada com a Regionalização.

Eurico de Figueiredo, antigo deputado do Partido Socialista e defensor do movimento pelo “SIM” à criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro, mostra-se surpreendido com a mudança de opinião de muitas pessoas no que diz respeito a esta matéria.

Todos os municípios transmontanos que foram consultados aquando do Referendo em 1996 sobre a Regionalização disseram que eram pela Região de Trás-os-Montes e Alto Douro excepto Mondim de Bastos que foi o único concelho que defendeu a criação da Região Norte. O que me deixa completamente surpreendido é que neste momento praticamente não se fala mais da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro, mas fala-se da Região Norte”, afirmou. Eurico de Figueiredo sublinha ainda que os problemas da Região metropolitana do Porto são distintos dos problemas de Trás-os-Montes e que as duas realidades devem ser separadas.

Por sua vez, Albano Mesquita acredita que os transmontanos têm identidade suficiente para que seja criada uma Região de Trás-os-Montes e Alto Douro e diz não entender as hesitações acerca da Regionalização.

“Tem identidade, tem características e tem necessidades que só uma Regionalização poderá resolver. Se olharmos para a Europa toda ela está regionalizada, desde a Espanha, à França, à Bélgica, à Holanda, à Dinamarca, à Áustria e o problema que se põe é porque é que há tantas reticências relativamente à regionalização em Portugal”. Albano Mesquita acrescenta ainda que se a Região Transmontana estiver ligada ao Porto, os resultados serão semelhantes aos que existem agora.

“Quanto mais próximo dos problemas estiver o poder, mais será capaz de produzir resultados e de ser rápido. Se não estiver perto dos problemas é aquilo que a gente vê e que já conhece, que é um poder centralizado. Nunca teve tanta força a expressão “Portugal é Lisboa e o resto é paisagem”. A paisagem definha e Lisboa vai crescendo”, concluiu.

A Regionalização volta assim a estar em debate na Região, com o apelo aos transmontanos para que defendam a sua identidade.

Mirandela (Trás-os-Montes e Alto Douro), 17/03/2010

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

É naturalmente tenuante que os esforços em favor da criação de uma Região Autónoma de Trás-os-Montes e Alto Douro comecem cedo a desenvolver-se e a afirmarem-se com insistência junto das respectivas populações sem descanso, pois há tendência para um esquecimento rápido do que é essencial em termos de programas políticos de médio e longo prazo.
Não é surpreendente que estas inciativas comecem por uma municipalidade como Mirandela, bem no centro de Trás-os-Montes não não demasiado distante do Alto Douro para se aconchegarem terirorial, sociológica e económicamente, de forma a potenciarem-se as capacidades que sempre demonstraram aos diversos níveis de intervençaõ na sociedade portuguesa com grandeza e verticalidade.
E é excelente que o façam sempre na convicção de que, tanto as suas populações como as de outras regiões autónomas do nosso País, todas se revejam no princípio autonómico e soberano "para cá do Marão mandam os que cá estão", porque só com este reconhecimento aplicado adaptadamente às restantes regiões autonómas se conseguirá objectivos políticos de desenvolvimento, muito fora da esquadria política actual onde continua a proliferar a utilização de recursos externos de toda a natureza só possível com o crescimento exponencial da dívida externa (privada, para além da pública) e do coeficiente importado de tudo quanto cá por dentro se produz.
Com efeito, há produtos que exportamos que quanto maior for o seu volume de produção maior será o crescimento da utilização de recursos importados e, consequentemente, do nível de endividamento externo, não existindo sinais desta inversão em direcção ao abismo económico e financeiro, deslumbrados como estão certos iluministas económicos da nossa praça para quem não existem outras receitas senão as que estão em vigor, mais de predomínio financeiro e conjuntural do que económico ou estrutural.
Em termos de receitas, só as utilizo depois de consulta médica uma vez comprovada doença mais ou menos condicionante, mas por cá e em termos políticos são usadas não só quando existe doença como quando se afirma a boca cheia que a doença foi definitivamente ultrapassada, num discurso doentio de concordância padronizada pelo que existe de mais confrangedor e limitado.
Por isso, saúdo a iniciativa de Mirandela e de outras municipalidades que venham a reconhecer na regionalziação autonómica um intrumento político indispensável ao desenvolvimento equilibrado e estruturado futuro, com soluções inovadoras, integrais, de aproveitamento endógeno de recursos e de reposição de todas as capacidades ociosas actuais e que são imensas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
João

“PARA LÁ DO MARÃO, MANDAM OS QUE LÁ ESTÃO” o ditado confirma-se.
Isto os traidores/separatistas do Porto já não querem, e o facto de não virem cá comentar o post só demonstra que este mapa de regionalização não lhes interessa, visto que lhes retira o poder de tudo o que está cima do Douro, e sem Trás-os-Montes, os traidores/separatistas/regionalistas não podemvir com essas tretas da galecia, como o Rui Farinas, entre outras.

Esta gente do Porto quer acabar com a identidade minhota e transmontana essas sim encrostada na sociedade portuguesa visto que o Minho e Trás-os-Montes são províncias criadas no sec XIV, e querem substitui-las por esta de nortenho, que resulta da politização do futebol em Portugal e do ódio que meia dúzia de fanáticos regionalistas do porto tem por Lisboa e pela parte do pais que fica abaixo do douro, metendo os Transmontanos à força numa guerra que não lhes diz nada, e que estes não querem.

Publicamente não o dizem, mas vão fazer todos os possíveis e mexer-se nos bastidores para impedir que o valente José Silvano leve a sua intenção por diante, começando já a prometer lugares a caciques desempregados ou em vias de poder perder o poleiro devido á nova lei da limitação de mandatos, não sei mesmo se não tentarão calar o Silvano com ameaças.

E digo isto porque estes regionalistas do porto já puseram aqui mensagens alusivos à galécia como o Rui Farinas,e o problema é esse, eles não querem regionalizar o pais, eles querem retalhar o pais e ressuscitar a galécia, como se isso fosse possível, galécia essa enterrada há 1500 anos, e por isso é perigoso dizer como o senhor disse que acha bem o reforço das ligações do norte de Portugal á galécia, não fale assim, diga antes o reforço das ligações entre os Minhotos e a gálecia, e os Transmontanos que também tem a Galiza ao lado, mas de minhotos e transmontanos não vem mal para o pais.

O mal e o perigo para Portugal está nestes regionalistas do Porto, por isso nunca se pode permitir que eles alarguem os seus domínios feudais para o Minho e Trás-os-Montes com esta região “norte”, caso contrário esta gente tem tudo na mão para destruir o pais, esta gentenão pode ter este poder todo, e a ligação á Galiza tem que ser feita por Minhotos e transmontanos, nunca pelos regionalistas do porto, esta a perceber.

Por isso é que eu sou totalmente frontalmente conta a regionalização no molde das 5 regiões, isso é impensável, se fosse no das 11 regiões ai a coisa nunca seria tão perigosa visto que o pai seria dividido em bocados mais pequenos, e nunca se dava poder a esta gente do Porto, mas assim é um perigo e eles não demoraria muito tempo estariam a pedir« independência, como que se os castelhanos deixassem, els daqui ia direitinhos para uma federação com sede me Madrid, Portugal se quer resistir como pais independente não pode permitir que esta gente ganhe poder sobre tudo o que se encontra acima do douro.

E nunca no passado Trás-os-Montes esteve sob o domino do porto, nem mesmo o Minho, nem pode estar, e a prova de que as suas intenções são as piores vem dos comentários que aqui colocam como fez este Rui Farinas, contudo se perguntarem aos regionalistas do Porto se eles querem a regionalização no mapa das 8 ou 11 regiões, os separatistas do porto não aceitam, e muitos até dizem que apesar de serem a favor da regionalização no referendo de 98 votaram contra pelo facto de o porto não ficar a mandar em tudo o que se encontra do douro para cima, porque eles não querem um poder qualquer, não lhe chega mandar no burgo deles, entenda-se Douro Litoral, eles querem poder sob tudo acima do douro para destruir o pais, para ressuscitar a galécia e depois irem todos ser vassalos dos castelhanos, é este o objectivo desta gente, eles querem matar Portugal.
Anónimo disse…
João 2ª parte.

Se o pais fosse dividido em 8 ou 11 regiões, ou seja, Minho, Trás-os-Montes, Porto e Douro Litoral, ou se quiseram chamem-lhe norte, Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral, Ribatejo e Oeste, Lisboa, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve, ou seja, mais o menos o antigo mapa provincial, ai não haveria o perigo de nenhuma região se tentar insubordinar contra o poder central e por em risco a unidade nacional, visto que nenhuma tinha área e massa critica para isso, agora dividir o pais em cinco regiões, cada uma delas com áreas a rondar os 20 % do território, o Alentejo com ainda mais com cerca de 35% da área do pais se bem que dai não vem grande mal, o perigo e o mal está em dar o controle de tudo acima do porto aos regionalistas/separatistas do porto, isso seria destruir Portugal e conduziria o pais à destruição em 20 anos, e à perda da independência em favor do império castelhano, não tenha mínima duvida, e esta divisão enquadra-se nessa lógica no sentido de nos conduzir a uma federação com sede em Madrid, esta é a divisão do pais que os iberistas querem, pudera.

Depois este teóricos da regionalização vem com exemplos de países que estão regionalizados, claro que tem que estar, nenhum deles é um estado nação, mas todos eles e refiro-me à França, Itália, Alemanha, Espanha estão divididos em muitas regiões, todos eles para mais de 10 regiões isto para tirar força a todos elas e impedir que se insubordinem, nenhum cairia no erro de dividir o pais em 5 regiões porque isso seria a destruição do pais, por isso não estes políticos que querem retalhar Portugal em 5 regiões, ainda por cima dando poder ao separatistas do porto do douro para cima para eles virem depois com essas tretas da gálécia, há que visionar o futuro e ver o perigo que isto representa para a unidade do pais, quando eles no passado nunca tiveram poder sobre Trás-os-Montes e Minho que são província desde o sec XV, nem podem ter sobre Trás-os-Montes, caso contrário o pais estará condenado.

Para finalizar também é vergonhosa e de assinalar a censura feita ao posta, visto que uma parte da noticia que dizia que os transmontanos nada ganham com a regionalização em 5 regiões, visto que isso ia criar 2 Lisboas, uma em Lisboa e outra no Porto, essa parte como não interessa aos regionalistas do Porto, foi censurada.

REGIONALIZAÇÃO=TRAIÇÃO=IBERISMO.

O vosso “norte” acaba em Gondomar.

Em Penafiel já fica o vale do Sousa.

Quanto mais chegar ao Minho e a Trás-os-Montes.

Para lá do Marão mandam os que lá estão.

Viva Portugal uno e indivisível.
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Este texto já o vi transcrito milhares de vezes não só neste como noutros blogues, por isso seria estultícia responder-lhe.
Por outro lado, não tenho permissão da minha empresa para estar tanto tempo ao computador a responder a coisas que não interessam, porque quem assobia não pode falar e não quero ser prejudicado no meu salário mensal nem prémio anual por falta de produtividade, isto é, por redução do número de horas de trabalho. Os que têm essa permissão, então que aproveitem o tempo a assobiar e que lhes faça muito bom proveito, a favor do crescimento económico.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)