Mais uma vez... vozes de Trás-os-Montes contestando a "região norte"

Chama-se “Norte Sim” e é mais um movimento cívico que pretende recolocar a regionalização no mapa do debate político português.

A preocupação central é travar o declínio social, económico e político do Norte, propondo a criação de uma grande região administrativa no país.

A apresentação pública deste novo movimento está marcada para hoje.
O novo movimento regionalista defende a tese de que deve ser criada uma grande região no norte do país.

A ideia não agrada, contudo, ao presidente da Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro, para quem transferir o centro de decisões de Lisboa para o Porto de nada serve.


Independentemente do mapa de regiões a desenhar, sustenta o presidente da Associação Industrial do Minho, o importante é que a regionalização avance sem demoras.

Ideia contrária manifesta, a título pessoal, a presidente da Câmara de Caminha, para quem, antes de regionalizar, é necessário testar a descentralização de competências.

Esta tese não colhe, contudo, aceitação junto do presidente da Associação Nacional de Autarcas Socialistas, Rui Solheiro, que lidera também a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho e apoia todas as iniciativas em defesa da regionalização.

Idêntica posição é assumida pelo social-democrata Mendes Bota, que preside ao movimento cívico nacional "Regiões Sim". Bota espera que seja possível realizar, já em 2013, as primeiras eleições regionais no nosso país, em simultâneo com as autárquicas.

Para que tal possa acontecer, reconhece o social-democrata, será necessária vontade política. Na última legislatura, o movimento "Regiões Sim" apresentou uma petição na Assembleia da República com oito mil assinaturas. Na altura, recorda, todos os grupos parlamentares assumiram compromissos sobre a matéria.

Quanto ao facto de o PSD ter nova liderança, Mendes Bota sustenta que mais de dois terços dos actuais deputados social-democratas são favoráveis à regionalização.

Menos optimista quanto às reais intenções dos partidos declara-se o presidente da Associação Comercial do Porto. Rui Moreira receia que o discurso e a prática não coincidam e que o processo se arraste indefinidamente.

Rádio Renascença

Comentários

Anónimo disse…
"A apresentação pública deste novo movimento está marcada para hoje.
O novo movimento regionalista defende a tese de que deve ser criada uma grande região no norte do país.

A ideia não agrada, contudo, ao presidente da Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro, para quem transferir o centro de decisões de Lisboa para o Porto de nada serve."

Entre outros objectivos, o que move o Norte Sim, é o desenvolvimento harmonioso do País, designadamente, a diminuição das enormes desigualdades entre o litoral e o interior.
Assim, qualquer decisão sobre a localização da futura sede da Região, terá este príncipio
basilar em consideração.

Um membro do Movimento Norte Sim.

Cumprimentos!
Anónimo disse…
Para lá do marão mandam os que lá estão.

nada de misturas com os transmontanos.

o vosso norte acba em valongo ou gondomar.

tras.-os-montes é por si só uma região, e se o pais for regionalizasdfo tras os montes tem que ap+recer com o região à patte do porto.,

o vosso norte fica-se pela area metropolitan do porto, a guerra que comprateis com lisboa travai-a, mas nada de misturara os transmontanos nesse guerra do porto.

tras os montes não é norte.

é simplemente tras os montes.
Anónimo disse…
Sem duvida, se a regionalização for feita, tem que ser feita no mapa das 8 regiões.

Tras os Montes tem que figurar como região à parte do Porto.

Estes senhores do Porto que tanto falam em regionalização e centralismo querem eles a gora armar-se em centralistas.

Nem pensar.