O Centralismo Partidário

Militantes transmontanos fora dos órgãos nacionais do PSD

Pela primeira vez na história do partido não há militantes do distrito de Bragança nos órgãos nacionais do PSD.

No congresso deste fim-de-semana foram votadas as listas para o conselho nacional a para a comissão política nacional, mas nenhum social-democrata transmontano ficou a integrar qualquer destes órgãos.

Uma situação explicada pelo facto de ter havido uma lista de unidade entre Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel.

“É evidente que isto causou algum desânimo e frustração em dirigentes do país porque as pessoas gostavam de estar nos órgãos e isto levou a que algumas pessoas fizessem listas individuais e foi assim que apareceram 13 listas” explica Telmo Moreno, que foi mandatário distrital da candidatura de Pedro Passos Coelho nas eleições internas do partido. Assim sendo “a lista que era apoiada por Passos Coelho e encabeça por Paulo Rangel apenas meteu 29 pessoas e a primeira pessoa que estaria para entrar pelo distrito estava em 30º e a outra estava em 37º” acrescenta.

Telmo Moreno mostra-se confiante de que esta situação não vai ser prejudicial para Bragança.

“Isto não significa nada de especial. O que interessa é que as pessoas estão preparadas para trabalhar” afirma. “Isto são apenas listas para o conselho nacional, há muitos órgãos onde podemos trabalhar, por isso não há problema” salienta.

Elina Fraga, da concelhia de Mirandela, e António Pimentel, vereador na câmara de Mogadouro, eram os dois militantes transmontanos que estavam nas listas para integrar os órgãos nacionais do PSD, mas que acabaram por ficar de fora.

|Brigantia|

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