Santana Lopes defende região-piloto do Algarve no arranque do processo de regionalização
Pedro Santana Lopes defendeu, esta segunda-feira, a criação de uma região-piloto do Algarve como ponto de partida para o processo de regionalização. Na conferência sobre Poder Local, organizada pela TSF e OTOC, o ex-autarca disponibilizou-se ainda para participar na reforma administrativa de Lisboa.
Pedro Santana Lopes juntou-se, esta segunda-feira, às vozes a favor do avanço do processo de regionalização, defendendo a criação de uma região-piloto do Algarve como como caminho a seguir para a implementação do processo.
Durante a sua intervenção na Conferência Poder Local, organizada pela TSF e OTOC, Santana Lopes sublinhou que é preciso descentralizar o mais depressa possível sem, no entanto, avançar datas para quando o processo arrancar.
O ex-presidente da Câmara de Lisboa considerou que «a experiência regionalizadora numa zona piloto, num resultado a avaliar após um período de 3 anos, é uma posição que deriva do empenhamento na promoção da coesão económica social e territorial de Portugal, através da concretização de uma politica regional forte sustentada e sustentável».
A ideia contrasta com a posição assumida por Macário Correia, também durante a conferência. Apesar de defender a regionalização, o presidente da Junta Metropolitana do Algarve, considera que a criação de uma região-piloto no Algarve não é a solução que melhor defende os interesses nacionais.
Reforma administrativa de Lisboa
O antigo líder do PSD referiu-se também a Lisboa, para salientar a necessidade de rever a estrutura administrativa da autarquia que, conforme foi referido ao longo de toda a conferência, tem um excesso de freguesias que não correspondem nem em termos geográficos nem em termos de população ao que deveria ser uma freguesia.
«Em Lisboa continuamos com 53 freguesias. Existem freguesias com 300 lisboetas e outras com 80 mil habitantes. É uma divisão que não é racional e que é desadequada no tempo», lembrou.
Nesta linha, Santana Lopes disponibilizou-se para colaborar no trabalho de reforma administrativa da capital, «num trabalho conjunto no qual a assembleia municipal deve ter o papel central para conseguirmos concretizar essa reorganização administrativa».
Santana Lopes referiu-se também à proposta de Marques Mendes, de alterar o modelo eleitoral autárquico, dizendo que ele próprio vem à muito defendendo essa ideia.
|TSF|
Pedro Santana Lopes defendeu, esta segunda-feira, a criação de uma região-piloto do Algarve como ponto de partida para o processo de regionalização. Na conferência sobre Poder Local, organizada pela TSF e OTOC, o ex-autarca disponibilizou-se ainda para participar na reforma administrativa de Lisboa.
Pedro Santana Lopes juntou-se, esta segunda-feira, às vozes a favor do avanço do processo de regionalização, defendendo a criação de uma região-piloto do Algarve como como caminho a seguir para a implementação do processo.
Durante a sua intervenção na Conferência Poder Local, organizada pela TSF e OTOC, Santana Lopes sublinhou que é preciso descentralizar o mais depressa possível sem, no entanto, avançar datas para quando o processo arrancar.
O ex-presidente da Câmara de Lisboa considerou que «a experiência regionalizadora numa zona piloto, num resultado a avaliar após um período de 3 anos, é uma posição que deriva do empenhamento na promoção da coesão económica social e territorial de Portugal, através da concretização de uma politica regional forte sustentada e sustentável».
A ideia contrasta com a posição assumida por Macário Correia, também durante a conferência. Apesar de defender a regionalização, o presidente da Junta Metropolitana do Algarve, considera que a criação de uma região-piloto no Algarve não é a solução que melhor defende os interesses nacionais.
Reforma administrativa de Lisboa
O antigo líder do PSD referiu-se também a Lisboa, para salientar a necessidade de rever a estrutura administrativa da autarquia que, conforme foi referido ao longo de toda a conferência, tem um excesso de freguesias que não correspondem nem em termos geográficos nem em termos de população ao que deveria ser uma freguesia.
«Em Lisboa continuamos com 53 freguesias. Existem freguesias com 300 lisboetas e outras com 80 mil habitantes. É uma divisão que não é racional e que é desadequada no tempo», lembrou.
Nesta linha, Santana Lopes disponibilizou-se para colaborar no trabalho de reforma administrativa da capital, «num trabalho conjunto no qual a assembleia municipal deve ter o papel central para conseguirmos concretizar essa reorganização administrativa».
Santana Lopes referiu-se também à proposta de Marques Mendes, de alterar o modelo eleitoral autárquico, dizendo que ele próprio vem à muito defendendo essa ideia.
|TSF|
Comentários
Uma região piloto para quê?
Cumprimentos