Desertificação difícil de contrariar
O despovoamento e a tendência para a desertificação são muito difíceis de contrariar em algumas regiões do território nacional, considera a presidente da Associação Portuguesa de demografia.
De acordo com Maria Filomena Mendes, para reverter esta “preocupante tendência” seria necessária “uma dinâmica que os municípios e tecido económico portugueses não possuem”.
Segundo esta investigadora e professora da Universidade de Évora, a deslocalização para o interior de empresas com os seus quadros qualificados e jovens seria um bom meio para fixar pessoas, mas não dispensaria outras medidas e políticas.
Falando à Lusa sobre a relação entre despovoamento e desertificação, Maria Filomena Mendes admite que as tentativas de vários municípios para fixar população “têm muito mérito”, mas poderão não ter o impacto que se espera e deseja”.
Adianta a mesma investigadora, falando a propósito do Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, que hoje, quinta-feira, se comemora, que “a reversão do fenómeno já levará décadas”.
O problema, disse, “exige a consciencialização de todos” e não apenas dos responsáveis (políticos). O encerramento de escolas ainda não pode ser avaliado no seu impacto.
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O despovoamento e a tendência para a desertificação são muito difíceis de contrariar em algumas regiões do território nacional, considera a presidente da Associação Portuguesa de demografia.
De acordo com Maria Filomena Mendes, para reverter esta “preocupante tendência” seria necessária “uma dinâmica que os municípios e tecido económico portugueses não possuem”.
Segundo esta investigadora e professora da Universidade de Évora, a deslocalização para o interior de empresas com os seus quadros qualificados e jovens seria um bom meio para fixar pessoas, mas não dispensaria outras medidas e políticas.
Falando à Lusa sobre a relação entre despovoamento e desertificação, Maria Filomena Mendes admite que as tentativas de vários municípios para fixar população “têm muito mérito”, mas poderão não ter o impacto que se espera e deseja”.
Adianta a mesma investigadora, falando a propósito do Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, que hoje, quinta-feira, se comemora, que “a reversão do fenómeno já levará décadas”.
O problema, disse, “exige a consciencialização de todos” e não apenas dos responsáveis (políticos). O encerramento de escolas ainda não pode ser avaliado no seu impacto.
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