Conheça os cinco principais clientes de Portugal

As exportações nacionais dispararam 15,4% no segundo trimestre. Saiba quais são os países que compram os produtos portugueses.

Espanha reforça liderança
O mercado espanhol continua a ser o principal cliente dos produtos portugueses e a liderança até foi ligeiramente reforçada. De Janeiro a Maio deste ano, o peso no total das exportações chegou aos 27,2%. No mesmo período do ano passado, as vendas para o país vizinho pesavam 26,9% no total. Ao contrário do que se esperava, as exportações para Espanha começaram já a recuperar, apesar da economia estar ainda em dificuldades.

Alemanha absorve 12,9% das vendas
O peso da economia alemã nas exportações portuguesas caiu face a 2009. Enquanto nos primeiros cinco meses deste ano as vendas para a Alemanha representaram 12,9% do total, no ano passado pesavam 13,8%. Uma das razões para esta alteração foi o forte abrandamento do consumo interno alemão. É que a maior economia da zona euro também está a basear a sua retoma nas exportações e não tanto no consumo doméstico.

França continua no terceiro lugar
Nos primeiros cinco meses deste ano, as empresas portuguesas facturaram cerca de 1,8 mil milhões de euros com vendas em França. A economia continua no terceiro lugar dos principais clientes portugueses, embora também tenha perdido algum peso face ao ano passado: em vez de 12,9%, pesa agora 12,2% no total. A contribuir para esta ligeira diminuição esteve também o esforço de diversificação das empresas portuguesas.

Reino Unido sobe uma posição
Apesar de ter mantido o seu peso no total das exportações inalterado - tanto este ano como no ano passado representa 5,5% do total de vendas, a economia britânica subiu para o quarto maior cliente português. Nos primeiros meses deste ano, as empresas portuguesas facturaram 800 milhões de euros no Reino Unido, recuperando 16% face ao valor registado no ano passado.

Angola perde posição e fica em 5º
Depois de uma década a ganhar posição entre os principais clientes dos produtos portugueses, o abrandamento da actividade económica angolana e as dificuldades nos pagamentos às empresas reflectiram-se nas exportações. As exportações para Angola interromperam os ganhos desde o início do ano e fecharam o primeiro semestre a cair 21,5% face aos valores de 2009.

|Económico|
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas
Caros Municipalistas,

Mais importante que alinhar os principais clientes da nossa produção exportável, é delinear uma política económica que NÃO DESMEREÇA os nossos recursos, todos os nossos recursos especifica e diferentemente distribuidos pelas 7 Regiões Autónomas. Nem promova deslocalizações de indústrias apenas pelo aproveitamento conjuntural deste ou daquele recurso só por ser "mais em conta", sem alterar a tipologia dos produtos, as condições tecnológicas de produção, as formas organizativas das empresas, nem a mentalidade empresarial subjacnte, TUDO PARA MELHOR. A fazê-lo desta maneira nunca se promoverá a competitividade da nossa economia nem de economia alguma que tome tais iniciativas de deslocalização (veja-se o que se está a passar na UE e nos EUA). Apenas beneficiarão TEMPORARIAMENTE as economias de destino de empresas estrangeiras deslocalizadas, sem garantia de retorno dos capitais "investidos" às economias de origem, nada mais.
Os resultados de tais políticas de deslocalização têm-se concentrado no crescimento de dívidas descomunais em relação aos países emergentes (nomeadamente a China) em que nunca se atingiu uma tão grande dependência financeira nem um tão elevado endividamento dos países genuinamente capitalistas em relação a um país comunista e outros não comunistas.
Nunca como hoje se pode caracterizar a "guerra fria" como um dispêndio estúpido e desumano em equipamentos militares, só ideologicamente justificado, mas sempre imprescindíveis ao desenvolvimento qualitativo dos povos e que, durante aquele período político fanático e negro, poderia ter sido alargado a outros países que ainda hoje persistem nas suas condições infra-humanas de vivência.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)