|Raul Castro - Presidente da Câmara Municipal de Leiria|
As grandes obras públicas estão claramente influenciadas pelas opções sobre a instalação ou não do TGV.
Tem sido amplamente debatida com opiniões divergentes, a decisão de avançar ou não com tal infraestrutura, nomeadamente a questão dos seus custos face à actual situação económica do país.
Por outro lado suscita-se o interesse em aumentar a despesa pública como forma de alavancar a economia, considerando os conceitos da História Económica.
Neste drama de indefinição, apercebemo-nos de que poderá haver uma importância acrescida e que tem a ver com o eventual isolamento de Portugal na sua relação com a Europa, o que pode levar à criação de um paradoxo.
Parece-nos que será precisamente pelas dificuldades económicas do país, que o TGV irá avançar, como forma de evitar o retrocesso da integração europeia.
Estranho, não é?
Expliquemos então, o que poderá levar à decisão de se implementar tal infraestrutura.
É conhecido que as bitolas da rede ferroviária de Portugal e Espanha, ou seja a distância entre carris, divergem do resto da Europa, levando a que os passageiros e as mercadorias para além destes países, tenham que efectuar transbordo na fronteira de França. Ora o Governo espanhol tomou a decisão de investir na renovação da sua rede ferroviária, situação que Portugal não pode imitar, devido às suas dificuldades económicas.
Sendo assim, como fazer para manter a ligação à rede europeia?
Será que passaremos a fazer transbordo nas fronteiras portuguesas, criando uma potencial situação de isolamento?
Parece-nos que a única forma de garantir essa ligação à rede europeia será com a construção do TGV, com os apoios comunitários que se encontram cativos, que a não serem aproveitados, dificilmente serão reinvestidos em Portugal.
A linha Vigo, Porto, Lisboa, Poceirão, Caia permitirá a continuidade para toda a Europa, resolvendo o problema em aberto e ver-se-á se vingar esta perspectiva, se não iremos ter no futuro também o transporte de mercadorias via TGV.
A oportunidade é evidente para a nossa região.
Fará seguramente a diferença. Leiria a 30 minutos de Lisboa ou a 50 minutos do Porto, via TGV, com a forte diminuição da probabilidade de acidente automóvel, para quem o utiliza, e aliviando o stress gerado pelas filas, combinado com um preço acessível, vai levar certamente a uma opção bem clara e acima de tudo confortável.
Uma aposta de risco, que apesar de paradoxal, levará à decisão da construção do TGV.
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As grandes obras públicas estão claramente influenciadas pelas opções sobre a instalação ou não do TGV.
Tem sido amplamente debatida com opiniões divergentes, a decisão de avançar ou não com tal infraestrutura, nomeadamente a questão dos seus custos face à actual situação económica do país.
Por outro lado suscita-se o interesse em aumentar a despesa pública como forma de alavancar a economia, considerando os conceitos da História Económica.
Neste drama de indefinição, apercebemo-nos de que poderá haver uma importância acrescida e que tem a ver com o eventual isolamento de Portugal na sua relação com a Europa, o que pode levar à criação de um paradoxo.
Parece-nos que será precisamente pelas dificuldades económicas do país, que o TGV irá avançar, como forma de evitar o retrocesso da integração europeia.
Estranho, não é?
Expliquemos então, o que poderá levar à decisão de se implementar tal infraestrutura.
É conhecido que as bitolas da rede ferroviária de Portugal e Espanha, ou seja a distância entre carris, divergem do resto da Europa, levando a que os passageiros e as mercadorias para além destes países, tenham que efectuar transbordo na fronteira de França. Ora o Governo espanhol tomou a decisão de investir na renovação da sua rede ferroviária, situação que Portugal não pode imitar, devido às suas dificuldades económicas.
Sendo assim, como fazer para manter a ligação à rede europeia?
Será que passaremos a fazer transbordo nas fronteiras portuguesas, criando uma potencial situação de isolamento?
Parece-nos que a única forma de garantir essa ligação à rede europeia será com a construção do TGV, com os apoios comunitários que se encontram cativos, que a não serem aproveitados, dificilmente serão reinvestidos em Portugal.
A linha Vigo, Porto, Lisboa, Poceirão, Caia permitirá a continuidade para toda a Europa, resolvendo o problema em aberto e ver-se-á se vingar esta perspectiva, se não iremos ter no futuro também o transporte de mercadorias via TGV.
A oportunidade é evidente para a nossa região.
Fará seguramente a diferença. Leiria a 30 minutos de Lisboa ou a 50 minutos do Porto, via TGV, com a forte diminuição da probabilidade de acidente automóvel, para quem o utiliza, e aliviando o stress gerado pelas filas, combinado com um preço acessível, vai levar certamente a uma opção bem clara e acima de tudo confortável.
Uma aposta de risco, que apesar de paradoxal, levará à decisão da construção do TGV.
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