Trás-os Montes tem o maior jazigo de ferro da Europa

Ferro pode voltar a ser explorado em Moncorvo

Empresa de capitais nacionais e estrangeiros está a realizar prospecções no maior jazigo de ferro da Europa

Abandonada na década de 80, devido à queda do preço da matéria-prima nos mercados internacionais, a exploração de ferro em Moncorvo poderá ser reactivada na próxima década.

Para já, a empresa MTI – Mining Technology Investiments, SA está na fase final de prospecção e pesquisa, estando a ser ultimados os trabalhos de delimitação de estruturas, modelização, avaliação de teores e cálculo de reservas, ensaios laboratoriais, bem como trabalhos de caracterização e identificação da situação ambiental, social e arqueológica, tendo em vista a elaboração do Estudo de Impacte Ambiental.

No âmbito dos estudos que têm vindo a ser realizados desde 2008, a empresa concluiu que os depósitos de ferro de Moncorvo ocupam a linha da Serra do Reboredo, desde Apriscos até à Carvalhosa, e o topo da colina do Cabeço da Mua. Aliás, é nesta zona que se situa aquele que é considerado o maior jazigo de ferro da Europa.

O presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, afirma que só depois de concluídas as prospecções a empresa vai decidir se avança ou não para a exploração, mas realça que há bons indicadores para retomar esta actividade. “Moncorvo tem interesse que o projecto avance. Está prevista a criação de cerca de 60 postos trabalho directos e, além disso, vai dar mais movimento e contribuir para o desenvolvimento económico da região”, enaltece o edil.

Segundo Aires Ferreira, os problemas verificados nas décadas de 60 e 70 são agora ultrapassados com o recurso à tecnologia. “O ferro de Moncorvo tem um alto teor de fósforo, mas com a evolução tecnológica é possível fazer a extracção de fósforo de forma rentável”, constata o autarca.

Estanho na zona de Murçós e Rebordelo também poderá vir a ser explorado.
(...)

|J Nordeste|
.

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Como se sabe, a exploração do minério de ferro nas Minas de Moncorvo corresponde a uma actividade que foi iniciada há dezenas anos à qual se ligou e bem o projecto já concluido de navegabilidade do Rio Douro, o qual tem sido apenas aproveitado para fins de transporte turístico com inúmeros factores de potenciamento económico para a futura Região Autónoma de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Associado também e ainda a este projecto de navegabilidade desta importante via fluvial, ainda falta concluir o ciclo natural da desova das espécies piscícolas que ciclicamente afluem à sua foz para iniciar o trajecto ancestral de subida do rio até aos locais naturais para o fazer. Este importante objectivo natural associado à biodiversidade e à conservação das espécies não ainda atingido e deverá ser uma das principais preocupações da política a exercer pela futura Região Autónoma de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Tenho dúvidas se foi a quebra de preços das matérias primas a mandar encerrar temporariamente a exploração daquele importante complexo mineiro. Mesmo que o tivesse sido, este projecto foi um exemplo para a época em que deu os primeiros passos por ter sido um dos projectos económicos regionais cuja concepção obedeceu a uma perspectiva integrada de desenvolvimnto, reunindo exploração mineira com exploração turística e desenvolvimento regional, através da navegbilidade do Rio Douro e da sua Região Única no Mundo.
Este projecto só será concluido quando as minas entrarem em velocidade de cruzeiro na sua exploração e assegurada a 'navegabilidade' ds espécies piscícolas desde a foz até aos locais de desova.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Como se sabe, a exploração do minério de ferro nas Minas de Moncorvo corresponde a uma actividade que foi iniciada há dezenas anos à qual se ligou e bem o projecto já concluido de navegabilidade do Rio Douro, o qual tem sido apenas aproveitado para fins de transporte turístico com inúmeros factores de potenciamento económico para a futura Região Autónoma de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Associado também e ainda a este projecto de navegabilidade desta importante via fluvial, ainda falta concluir o ciclo natural da desova das espécies piscícolas que ciclicamente afluem à sua foz para iniciar o trajecto ancestral de subida do rio até aos locais naturais para o fazer. Este importante objectivo natural associado à biodiversidade e à conservação das espécies não ainda atingido e deverá ser uma das principais preocupações da política a exercer pela futura Região Autónoma de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Tenho dúvidas se foi a quebra de preços das matérias primas a mandar encerrar temporariamente a exploração daquele importante complexo mineiro. Mesmo que o tivesse sido, este projecto foi um exemplo para a época em que deu os primeiros passos por ter sido um dos projectos económicos regionais cuja concepção obedeceu a uma perspectiva integrada de desenvolvimnto, reunindo exploração mineira com exploração turística e desenvolvimento regional, através da navegbilidade do Rio Douro e da sua Região Única no Mundo.
Este projecto só será concluido quando as minas entrarem em velocidade de cruzeiro na sua exploração e assegurada a 'navegabilidade' ds espécies piscícolas desde a foz até aos locais de desova.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)