A regionalização foi um dos assuntos que gerou maior discussão na reunião do Grupo Parlamentar do PS esta quinta feira, dedicada à análise do projeto de revisão constitucional. Os socialistas querem manter o texto sobre a regionalização tal como está.
Segundo notícia da Lusa, os socialistas não tocam no actual texto da Lei Fundamental sobre regionalização, mantendo a exigência de referendo vinculativo (com participação superior acima dos 50 por cento) e a criação de regiões administrativas em simultâneo.
A posição contrasta com o PSD, que admite a criação de uma região piloto, mas também com dois presidentes de federação do PS, Renato Sampaio (Porto) e Miguel Freitas (Faro), que usaram da palavra para defender maior flexibilidade negocial dos socialistas neste capítulo.
Segundo a Lusa, que cita um dos presentes na reunião, o líder do PS Algarve contrariou uma das correntes de opinião dentro dos socialistas para defender que este é mesmo o momento no sentido de se avançar com a regionalização.
Renato Sampaio sustentou que deverá ser retirado da Constituição a obrigatoriedade de referendo vinculativo como passo prévio para a criação de regiões administrativas.
Neste ponto, o líder do PS/Porto alegou que os cadernos eleitorais “estão inflacionados” em termos de número de eleitores - o que dificulta que se atinja a fasquia da participação superior a 50 por cento para que uma consulta nacional tenha carácter vinculativo.
Renato Sampaio pediu ainda a eliminação da Constituição da República da exigência de duplo referendo, regional e nacional, para a criação de uma região administrativa.
Em síntese, a corrente regionalista do PS espera que até domingo, dia em que a Comissão Política aprovará a versão final do projeto, a direção deste partido dê um sinal de abertura em relação ao processo de regionalização.
A reunião contou com a presença do coordenador geral dos socialistas para este processo, Pedro Silva Pereira.
|Lusa|
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Segundo notícia da Lusa, os socialistas não tocam no actual texto da Lei Fundamental sobre regionalização, mantendo a exigência de referendo vinculativo (com participação superior acima dos 50 por cento) e a criação de regiões administrativas em simultâneo.
A posição contrasta com o PSD, que admite a criação de uma região piloto, mas também com dois presidentes de federação do PS, Renato Sampaio (Porto) e Miguel Freitas (Faro), que usaram da palavra para defender maior flexibilidade negocial dos socialistas neste capítulo.
Segundo a Lusa, que cita um dos presentes na reunião, o líder do PS Algarve contrariou uma das correntes de opinião dentro dos socialistas para defender que este é mesmo o momento no sentido de se avançar com a regionalização.
Renato Sampaio sustentou que deverá ser retirado da Constituição a obrigatoriedade de referendo vinculativo como passo prévio para a criação de regiões administrativas.
Neste ponto, o líder do PS/Porto alegou que os cadernos eleitorais “estão inflacionados” em termos de número de eleitores - o que dificulta que se atinja a fasquia da participação superior a 50 por cento para que uma consulta nacional tenha carácter vinculativo.
Renato Sampaio pediu ainda a eliminação da Constituição da República da exigência de duplo referendo, regional e nacional, para a criação de uma região administrativa.
Em síntese, a corrente regionalista do PS espera que até domingo, dia em que a Comissão Política aprovará a versão final do projeto, a direção deste partido dê um sinal de abertura em relação ao processo de regionalização.
A reunião contou com a presença do coordenador geral dos socialistas para este processo, Pedro Silva Pereira.
|Lusa|
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Comentários
Dizer que e a favor e muito bonito mas dizer so nao chega!
A haver alguma vez regionalizacao em Portugal nao creio que sera pela mao do PS!
Um abraco dalgodrense.
É evidente que o resultado do Referendo´será NÃO! É evidente que o povo conhece bem a qualidade humana que se apossou do sistema partidário. É evidente que o povo sabe muito bem que a regionalização é um negócio em que grande parte da nosso classe política aposta para continuar a cometer os mesmos desmandos que cometeu nos últimos 20 anos, empobrecendo a democracia, lançando o nosso país numa tragédia - inesperada na dimensão em que se apresenta.
O Partido Socialista cometeria erro fatal se fosse na conversa dos seus bandos, em que o Sr. Sampaio do Porto é exemplo acabado, ao serviço dos caciques que no Porto defendem a regionalização, alguns com provas dadas na área futebolística...
É evidente que a actual situação financeira, económica e social de Portugal, exige que de norte a sul afastem com urgência dos partidos e de cargos públicos e políticos as hordas de malfeitores que conduziram à actual situação.
Sem vergonha, os oportunistas e carreiristas que contribuiram para a devassa da pátria, jogam agora no cavalo da regionalização para dissimularem o quão são responsáveis.
É chegada a hora de os denunciar e acusar pelos crimes cometidos, dizer-lhes nas ventas que não prestam, que são a escória que traíu as esperanças legítimas dos portugueses.
Não haverá regionalização. Nunca!
Porquê?
Porque Portugal é antiregional, o povo sabe disso.
Ganhem vergonha e abandonem o sistema partidário, seus irresponsáveis, que só andam na política para se amanharem, para terem um emprego, para usarem o poder para seu interesse e de familiares e amigos.
Rua! Rua!
Antes que vos peçam contas a sério.