Presidenciais: Defensor Moura diz que, com Regionalização, Portugal convergiria com países desenvolvidos Europa

O candidato presidencial Defensor Moura disse em Barcelos que a concretização do processo de regionalização contribuiria para que Portugal volte a convergir com os países mais desenvolvidos da Europa.

Em declarações à Lusa, o candidato independente defendeu que “estando todos os países mais desenvolvidos da Europa regionalizados, Portugal tem dificuldade em convergir porque temos um Estado centralizado que asfixia a criatividade e o dinamismo dos agentes empresariais, culturais e sociais do país todo especialmente das regiões periféricas”.

Defensor Moura falava durante uma ação de campanha que realizou em Barcelos e que incluiu contactos e angariação de assinaturas no centro da cidade e na feira semanal.

Na ocasião, o candidato - que se afadigava a preencher fichas de proposição de candidaturas de eleitores - revelou que recolheu já mais de sete mil assinaturas, e que deve atingir as 7.500 na próxima semana.

Na opinião de Defensor Moura “a máquina cara e pesada que o estado tem nas comissões de coordenação regional, e nas direções regionais e distritais custam o dinheiro mas não executam o trabalho que poderiam executar porque não têm legitimidade nem autonomia para tomar as decisões” “Isso contribui para o atraso do nosso desenvolvimento e a asfixia do dinamismo local”, sustentou.

Questionado sobre qual o modelo de divisão regional que propõe, afirmou que “com a estrutura administrativa que está montada no terreno e também com o amadurecimento do seu funcionamento, devemos avançar para as cinco regiões”.

O fundamental é começar”, referiu, frisando que não quer, “imediatamente, regiões autónomas como as da Madeira e dos Açores, mas sim um modelo progressivo e paulatino até porque tem de ter em conta a existência de um corpo de funcionários nas estruturas regionais”.

“Não se vai despedir nem meter mais funcionários”, garantiu, acrescentando que, “primeiro é preciso legitimar as regiões através do voto e depois aproveitar os funcionários e autonomizar os serviços que já vão sendo desconcentrados nas áreas da saúde e da educação nas direções regionais e nas próprias câmaras municipais, mas que ainda dependem de Lisboa”.

Mesmo Lisboa fica prejudicada com este afogamento de competências que não consegue executar”, sustentou.

|LUSA|
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