Entrevista a Manuel da Luz, Presidente da Câmara de Portimão
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Que influência terá a introdução de portagens na Via do Infante na economia em Portimão?
O nosso maior problema tem a ver com as dificuldades que podem ser criadas às pequenas e médias empresas. Preocupa-me também o timing, uma vez que a EN125 nem está requalificada, nem serve de alternativa. Pode ser um prejuízo grande para a economia regional e é um mau negócio para o Algarve.
Macário Correia defendeu o não pagamento das portagens como forma de luta. Concorda com essa medida?
Não acredito que seja viável se não houver um movimento organizado. A AMAL tem de encontrar formas de luta que sejam mais do consenso geral e deve trabalhar com as forças da região, para discutir uma estratégia comum.
Se a regionalização tivesse avançado, haveria portagens na Via do Infante em Abril?
Não teriamos facilmente portagens na A22, pelo menos neste momento. Sei que a regionalização política e administrativa que terá de ser reivindicada por nós, não é a mesma coisa que o estatuto dos Açores ou da Madeira, mas há uma questão que pode ser paralela. Haveria certamente um governo regional legitimado para discutir com o governo central as formas de minimizar os custos das SCUT na região. Mais uma vez, o Algarve sai prejudicado pelo facto de não haver regionalização.
Em que aspectos a regionalização seria positiva para Portimão?
O país vai conseguir ultrapassar a crise se tiver um desenvolvimento sustentado, assente em cidades fortes, competitivas e atractivas. Não interessa haver regionalização numa área onde as cidades estejam enfraquecidas, mas o inverso também é verdade. No caso de Portimão, penso que a regionalização iria trazer uma atenção particular ao porto de cruzeiros, que precisa de investimentos e é o único na região do Algarve. A questão do aeródromo também teria outro tratamento, porque Faro não comporta mais actividades económicas assentes na capacidade de utilização de meios aéreos.
|O ALGARVE|
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Que influência terá a introdução de portagens na Via do Infante na economia em Portimão?
O nosso maior problema tem a ver com as dificuldades que podem ser criadas às pequenas e médias empresas. Preocupa-me também o timing, uma vez que a EN125 nem está requalificada, nem serve de alternativa. Pode ser um prejuízo grande para a economia regional e é um mau negócio para o Algarve.
Macário Correia defendeu o não pagamento das portagens como forma de luta. Concorda com essa medida?
Não acredito que seja viável se não houver um movimento organizado. A AMAL tem de encontrar formas de luta que sejam mais do consenso geral e deve trabalhar com as forças da região, para discutir uma estratégia comum.
Se a regionalização tivesse avançado, haveria portagens na Via do Infante em Abril?
Não teriamos facilmente portagens na A22, pelo menos neste momento. Sei que a regionalização política e administrativa que terá de ser reivindicada por nós, não é a mesma coisa que o estatuto dos Açores ou da Madeira, mas há uma questão que pode ser paralela. Haveria certamente um governo regional legitimado para discutir com o governo central as formas de minimizar os custos das SCUT na região. Mais uma vez, o Algarve sai prejudicado pelo facto de não haver regionalização.
Em que aspectos a regionalização seria positiva para Portimão?
O país vai conseguir ultrapassar a crise se tiver um desenvolvimento sustentado, assente em cidades fortes, competitivas e atractivas. Não interessa haver regionalização numa área onde as cidades estejam enfraquecidas, mas o inverso também é verdade. No caso de Portimão, penso que a regionalização iria trazer uma atenção particular ao porto de cruzeiros, que precisa de investimentos e é o único na região do Algarve. A questão do aeródromo também teria outro tratamento, porque Faro não comporta mais actividades económicas assentes na capacidade de utilização de meios aéreos.
|O ALGARVE|
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Comentários
Para mim, tanto faz... já estou adaptado ao Socialismo capitalista... uma nova forma de sociedade que torna os ricos mais ricos e os pobres mais pobres...
Reduzam o número de Deputados, Ministros e todo esse exército sem farda que gira à volta do GOVERNO... Menos vereadores nos municípios... menos tudo o que fôr gente agarrada à "têta".....