Congresso CDS/PP: Portas admite novo referendo interno “se e quando” a regionalização voltar à agenda
O líder do CDS-PP comprometeu-se hoje a realizar um novo referendo no partido “se e quando” o tema da regionalização voltar à agenda, mas reprovou uma recomendação do autarca Daniel Campelo para que se abrisse esse debate interno.
O tema surgiu já na madrugada de hoje durante o 24º Congresso do CDS-PP, quando foram votadas as Propostas de Orientação Política, Económica e Social.
A proposta do autarca de Viana do Castelo, Daniel Campelo, defendia o apoio do partido à regionalização mas, depois de uma intervenção de Paulo Portas, aceitou transformar a proposta numa recomendação no sentido do debate interno.
Ainda assim, a recomendação foi chumbada com 194 votos contra, 75 abstenções e 96 votos a favor.
Antes da votação, Portas lembrou que há dez anos o CDS-PP fez um referendo interno e decidiu-se pelo não à regionalização.
“Se e quando o tema da regionalização for colocado na agenda, a minha obrigação como presidente do CDS é permitir que 10 anos depois se abra um debate, quem é contra diga porquê, quem é a favor diga porquê e os militantes votem”, disse Paulo Portas, alertando, no entanto, que não poderia votar uma proposta que vinculasse o CDS a uma discussão que ainda não foi feita.
Apesar da intervenção do presidente, Daniel Campelo não aceitou retirar a sua proposta, acendendo apenas em transformá-la numa recomendação, que acabou chumbada, com o voto contra da maioria dos dirigentes do partido.
O eurodeputado Diogo Feyo votou a favor.
|Publico|
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O tema surgiu já na madrugada de hoje durante o 24º Congresso do CDS-PP, quando foram votadas as Propostas de Orientação Política, Económica e Social.
A proposta do autarca de Viana do Castelo, Daniel Campelo, defendia o apoio do partido à regionalização mas, depois de uma intervenção de Paulo Portas, aceitou transformar a proposta numa recomendação no sentido do debate interno.
Ainda assim, a recomendação foi chumbada com 194 votos contra, 75 abstenções e 96 votos a favor.
Antes da votação, Portas lembrou que há dez anos o CDS-PP fez um referendo interno e decidiu-se pelo não à regionalização.
“Se e quando o tema da regionalização for colocado na agenda, a minha obrigação como presidente do CDS é permitir que 10 anos depois se abra um debate, quem é contra diga porquê, quem é a favor diga porquê e os militantes votem”, disse Paulo Portas, alertando, no entanto, que não poderia votar uma proposta que vinculasse o CDS a uma discussão que ainda não foi feita.
Apesar da intervenção do presidente, Daniel Campelo não aceitou retirar a sua proposta, acendendo apenas em transformá-la numa recomendação, que acabou chumbada, com o voto contra da maioria dos dirigentes do partido.
O eurodeputado Diogo Feyo votou a favor.
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