Menezes diz que "o volta atrás é a prova que para Sócrates vale tudo".
Luís Filipe Menezes defendeu hoje que "depois de 35 anos de hiper-centralismo" Portugal "pior não fica" se tentar a regionalização.
O presidente da Câmara de Gaia reagia assim, em conferência de imprensa, à moção de estratégia que José Sócrates leva ao congresso do PS e que adia a regionalização por considerar não estarem reunidas condições para a realização de um referendo nesta legislatura.
Menezes recordou como o primeiro-ministro se apresentou "quatro vezes a sufrágio a defender a regionalização do país", uma matéria que "está no programa dos dois últimos actos eleitorais".
"Agora vem dizer que deixa cair a regionalização e inventar uma lógica de eleger presidentes das áreas metropolitanas. Acho isto inacreditável", salientou Luís Filipe Menezes, questionando se José Sócrates "deixou de ser regionalista".
Para o social-democrata, o primeiro-ministro está sim, com este debate, "a esconder que as agências de 'rating' já estão em Portugal" a avaliar a situação.
"Não quero que sejam os mercados a mandar embora o primeiro-ministro, mas sim os portugueses, através de eleições", realçou Menezes.
Menezes disse que "o volta atrás é a prova que para Sócrates vale tudo", recordando que o primeiro-ministro "está a governar de acordo com um programa que não tem nada a ver com o que foi sufragado".
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Luís Filipe Menezes defendeu hoje que "depois de 35 anos de hiper-centralismo" Portugal "pior não fica" se tentar a regionalização.
O presidente da Câmara de Gaia reagia assim, em conferência de imprensa, à moção de estratégia que José Sócrates leva ao congresso do PS e que adia a regionalização por considerar não estarem reunidas condições para a realização de um referendo nesta legislatura.
Menezes recordou como o primeiro-ministro se apresentou "quatro vezes a sufrágio a defender a regionalização do país", uma matéria que "está no programa dos dois últimos actos eleitorais".
"Agora vem dizer que deixa cair a regionalização e inventar uma lógica de eleger presidentes das áreas metropolitanas. Acho isto inacreditável", salientou Luís Filipe Menezes, questionando se José Sócrates "deixou de ser regionalista".
Para o social-democrata, o primeiro-ministro está sim, com este debate, "a esconder que as agências de 'rating' já estão em Portugal" a avaliar a situação.
"Não quero que sejam os mercados a mandar embora o primeiro-ministro, mas sim os portugueses, através de eleições", realçou Menezes.
Menezes disse que "o volta atrás é a prova que para Sócrates vale tudo", recordando que o primeiro-ministro "está a governar de acordo com um programa que não tem nada a ver com o que foi sufragado".
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