Desde a data da introdução de portagens nas três ex-SCUT do Norte do país, em outubro de 2010, registou-se, em média, uma redução do tráfego diário superior a 40 por cento, segundo dados do Instituto das Infraestruturas Rodoviárias (InIR).
Das três autoestradas, a A29 (Costa de Prata) foi a que registou uma maior descida (51,60 por cento), se comparados os dados de tráfego relativos a novembro de 2009 e 2010.
Novembro foi o primeiro mês completo em que os utilizadores das antigas SCUT tiveram de pagar portagem, uma vez que a alteração entrou em vigor a 15 de outubro.
Nesta autoestrada, em novembro de 2009, circularam mais de 45 mil veículos por dia, mas no mesmo mês de 2010 foram registadas pouco mais de 22 mil viaturas.
Comparando-se os mesmos meses, na A41 e A42 (Grande Porto), ligando a área metropolitana e o Vale do Sousa (Lousada), a redução foi de 47,72 por cento e 43,25, respetivamente.
Segundo os dados do InIR, no conjunto das duas autoestradas, circularam menos cerca de 30 mil veículos por dia.
A ex-SCUT do Norte Litoral (A28), ligando Viana do Castelo ao Porto, foi a que registou uma redução menor (24,95 por cento). Apesar disso, de novembro de 2009 para novembro de 2010 circularam menos cerca de oito mil veículos por dia.
|Lusa|
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Das três autoestradas, a A29 (Costa de Prata) foi a que registou uma maior descida (51,60 por cento), se comparados os dados de tráfego relativos a novembro de 2009 e 2010.
Novembro foi o primeiro mês completo em que os utilizadores das antigas SCUT tiveram de pagar portagem, uma vez que a alteração entrou em vigor a 15 de outubro.
Nesta autoestrada, em novembro de 2009, circularam mais de 45 mil veículos por dia, mas no mesmo mês de 2010 foram registadas pouco mais de 22 mil viaturas.
Comparando-se os mesmos meses, na A41 e A42 (Grande Porto), ligando a área metropolitana e o Vale do Sousa (Lousada), a redução foi de 47,72 por cento e 43,25, respetivamente.
Segundo os dados do InIR, no conjunto das duas autoestradas, circularam menos cerca de 30 mil veículos por dia.
A ex-SCUT do Norte Litoral (A28), ligando Viana do Castelo ao Porto, foi a que registou uma redução menor (24,95 por cento). Apesar disso, de novembro de 2009 para novembro de 2010 circularam menos cerca de oito mil veículos por dia.
|Lusa|
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Comentários
Além da clara discriminação de apenas estas 3 "SCUTS", todas da zona do Porto e do Norte, serem as únicas em Portugal em que os utilizadores pagam portagem, a instalação do primeiro pórtico no local em que o puseram demonstra claramente a ignorância de quem tomou essa decisão, pois, tirando a volta por Francelos, não há alternativa devido a terem cortado e destruído parte da velha 109.Se pusessem o pórtico umas centenas de metros mais à frente ainda se poderia entender, mas naquele local só prova a ignorância e a estupidez de quem o fez.
Os utilizadores ficam com apenas 2 hipóteses: ou pagam e usam a A-29 ou não querendo pagar têm de utilizar ruas estreitas e que não estão preparadas para tanto trânsito, gastando muito mais combustível e estragando as suspensões dos seus veículos.
Naturalmente que uma parte significativa do trânsito desta e das outras duas referidas na notícia diminuiu, pois os condutores que podem ou querem optam pelas más e antigas alternativas, pelo que o Estado com esta decisão de obrigar os utilizadores a pagar portagens vê as receitas que previa arrecadar serem muito inferiores ao que julgava ir receber. Mas nem assim, estes "burros" que lá por Lisboa tomam estas "sábias" decisões aprendem, de uma vez por todas,que o país real não se confina à estreiteza dos seus locais de decisão.
Até quando teremos de aturar estes decisores ignorantes da realidade nacional?
Conheço muito bem, quer a zona que refere, quer o processo de colocação dos pórticos das portagens e, é por isso, que não estou de acordo consigo.
Posso-lhe assegurar que aqueles pórticos, ao contrário do que o meu amigo afirma, foram colocados com precisão cirúrgica, exactamente, para poderem render o máximo possível ao IEP (Estradas de Portugal).
Cumprimentos,
Aquele pórtico ilustra bem a malvadez de quem conduziu aquele processo. Para além das questões já postas por ambos, há ainda que pensar nos mais prejudicados: aqueles que vivem na meia dúzia de casas junto ao pórtico, os quais há uns anos sofreram com a passagem da sua rua a auto-estrada, e que agora têm que pagar portagem (!!) para usar a sua rua para entrar em casa...
Pessoalmente, continuo a usar o IC1 até Maceda nas minhas deslocações a sul, contornando o pórtico de Gulpilhares. Só que até a alternativa mais directa para o contornar (uma pequena rua esburacada e estreita), a C.M.Gaia fez o favor de tornar de sentido proibido no sentido norte-sul (o mais directo). Pura má fé.
Cumprimentos,
Duarte MNuno
Ouvi alguém dizer que este pórtico é ilegal, que não há alternativa grátis como é de lei, disse que iria recorrer aos tribunais se necessário!
Falo do Sr. Luis Filipe Menezes que proferiu estas palavras numa 'boa' altura, no entanto nunca mais o ouvi ou vi ou sequer li o mesmo a prenunciar-se sobre esta situação.
Pode ser que até tenha recorrido aos tribunais e estes funcionam muito bem (sarcasmo), isto também é outro problema!
A única coisa que se pede das autoridades é que sejam justas, eu não quero isenção em estradas como A28 ou outras, se tiver que pagar para lá passar é apenas mais uma autoestrada, mas para ir e sair de casa sem uma alternativa decente?!! Tenham dó...
Rui Dias
Gulpilhares