Regionalização e os Partidos: MEP- Movimento Esperança Portugal

MEP- Movimento Esperança Portugal
Presidente: Rui Marques
Concorre a todos os 22 círculos eleitorais

O MEP foi outro dos partidos que, no seu programa eleitoral, ignorou o tema da Regionalização.

Aliás, é difícil, senão mesmo impossível, encontrar declarações deste partido sobre esta temática, e mesmo sobre a Reforma Administrativa, uma vez que não é conhecida aos dirigentes e candidatos do MEP qualquer declaração neste sentido.

As únicas palavras sobre o tema que consegui encontrar são de Sebastião Sousa Pinto, cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral do Porto, no seu discurso de apresentação de candidatura:

«Os graves problemas sociais que afectam o Distrito, exigem dos deputados eleitos pelo círculo do Porto uma defesa intransigente dos interesses da região em detrimento dos interesses partidários.

Se formos eleitos não deixaremos de ser na Assembleia da República a VOZ do Distrito, de contactar e ouvir os eleitores do Porto, de defender um modelo de regionalização que, sem criar mais despesa, seja capaz de descentralizar, dando maior autonomia e responsabilidade à região.»

Recorde-se que, em 2009, o MEP adoptou uma posição neutra quanto à Regionalização, declarando no seu programa eleitoral da altura que o «processo de regionalização no Continente, este deve merecer uma alargada discussão quanto ao modelo da sua construção, optando por estruturas de coordenação regional simplificadas, flexíveis e transparentes, que visem dar eficácia às dinâmicas regionais, agindo como facilitadoras e sem nunca perderem como referência a unidade nacional».

O MEP não respondeu ao mail que enviei a todos os partidos e coligações concorrentes pedindo esclarecimentos sobre este tema.

João Marques Ribeiro


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