Braga afirma-se em contexto de regionalização

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) afirmou ontem, em Braga, que não desiste do objectivo ‘Regionalização’ e considerou que Braga poderá “não ficar com a Junta Regional, mas a Assembleia Regional ficará aqui instalada”.

Carlos Lage falava no decorrer da inauguração das novas instalações da Estrutura Sub-Regional de Braga da CCDR-N, na Rua do Carmo, num edifício contíguo à Comunidade Intermunicipal do Cávado.

O presidente da CCDR-N referiu que a Comissão dispõe hoje de “um dispositivo territorial bem pensado, equilibrado e bem oleado”, sendo que “esta unidade de Braga tem responsabilidades especiais” porque “Braga é hoje uma pequena metrópole regional”.

Nos últimos anos — sublinhou — Braga foi a cidade que mais cresceu no Norte de Portugal sob o ponto de vista demográfico, económico e de vitalidade.

E é esta a razão que o leva a considerar que quando as regiões forem criadas os minhotos poderão ver satisfeita a sua reivindicação de ter aqui a sede da região Norte.

É neste contexto que a Estrutura Sub-Regional de Braga, chefiada por Luísa Queirós, desempenha um importante papel, pois “tem a responsabilidade se tornar mais visível”.

A mudança de instalações (de andares alugados na Rua do Raio para um edifício do Estado) surge assim como uma oportunidade para relançar esta Estrutura Sub-Regional, diz Carlos Lage que não poupou nos elogios ao desempenho de Luísa Queirós e da sua equipa.

Recordou ainda que esta Estrutura não tem apenas as funções clássicas de ordenamento, de ambiente e de apoio às autarquias, pois congrega em si uma unidade que colabora com a execução e todos os trabalhos relacionados com a estratégia de desenvolvimento regional do Norte, com o ON 2 e portanto com a aplicação do QREN a nível regional e local.

|Correio Minho|
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