As diferenças entre litoral e interior continuam a condicionar a vida das terras e das gentes. Os concelhos do interior estão envelhecidos. Alguns autarcas afirmam que a falta de medidas de desenvolvimento é mais grave do que no tempo de Salazar e defendem a regionalização.
Fonte RTP
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Comentários
*Regionalização com regiões próprias para o Interior (Trás-os-Montes e Alto Douro e Beira Interior);
*Baixa significativa ou isenção de IRC para as empresas que se instalem em Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Interior e Alentejo, com benefícios mais acentuados às que o façam nas zonas mais deprimidas e nos povoados mais pequenos;
*Manutenção da A23, A24, A25 e IP4 sem portagens;
*Atribuição de abonos de família a título excepcional nas regiões do Interior, com incentivos particulares às crianças que nasçam ou vivam em aldeias;
*Menos impostos para os residentes no Interior.
É óbvio que a Regionalização seria a pedra basilar de tudo isto, e, conforme dizem e muito bem os autarcas do Interior, é uma necessidade imperiosa. Para ontem!
Pode parecer que estas medidas teriam um grande acréscimo de custos para os cofres do Estado. Mas os valores de população das regiões do Interior, bem como o número de empresas, são tão baixos que se tornam insignificantes nas contas do País.