O presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, afirmou, na passada quinta-feira, que a reforma administrativa deve passar pela regionalização e considerou que a proposta do Governo no Documento Verde é "absurda" e "não pode ser imposta pela força".
À margem da reunião da Câmara de Braga, o autarca manifestou-se ainda contra a fusão de freguesias proposta pelo Governo com base no Documento Verde da Reforma Administração Local, conhecido a 26 de Setembro.
"É absurdo e sem razão de ser. Qualquer mexida nas freguesias deve partir das próprias freguesias e não deve ser imposta. Se isso acontecer, eu apoio", disse.
Segundo Mesquita Machado, a "justificação apresentada pelo Governo de combate à desertificação não é válida" pois "a verdadeira razão é cortar na despesa", o que "nem sequer vai acontecer".
"A maioria da despesa vem das senhas de presença pagas aos membros da Assembleia de Freguesia e com esta aglomeração muitos presidentes de junta vão passar a ser profissionais e vão ter que se admitir funcionários. Com isto, vai haver mais custos", explicou Mesquita Machado.
Para o autarca, a "regionalização" é o "caminho", apelidando mesmo a proposta do Governo de "suicídio".
"Sou frontalmente contra esta reforma proposta pelo Governo PSD. Mas sou a favor da regionalização, que é o caminho a avançar", defendeu o autarca.
Mesquita Machado afirmou ainda que não vai avançar com nenhuma "proposta" feita à luz do Documento Verde, porque "a que vigora actualmente está estudada há 35 anos".
Já Ricardo Rio, líder da coligação "Juntos por Braga", que encabeça a oposição a Mesquita Machado na Câmara de Braga, defendeu que o município devia "elaborar uma proposta" para "não ter que acatar uma decisão imposta".
"Este é um processo irreversível, mas pode ser melhorado e deve ser acompanhado sob risco de ver imposta pela administração central uma solução", defendeu Rio.
Para a coligação, a "prioridade deve ser no sentido da informação, dizendo aos autarcas o que está em causa e, em articulação com estes, desenhar o melhor mapa possível".
Ricardo Rio considerou ainda que a "recusa" de Mesquita Machado em elaborar uma proposta com base no Documento Verde é um "discurso fácil, populista e que tenta capitalizar o descontentamento que vai existir na população".
|JN|
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À margem da reunião da Câmara de Braga, o autarca manifestou-se ainda contra a fusão de freguesias proposta pelo Governo com base no Documento Verde da Reforma Administração Local, conhecido a 26 de Setembro.
"É absurdo e sem razão de ser. Qualquer mexida nas freguesias deve partir das próprias freguesias e não deve ser imposta. Se isso acontecer, eu apoio", disse.
Segundo Mesquita Machado, a "justificação apresentada pelo Governo de combate à desertificação não é válida" pois "a verdadeira razão é cortar na despesa", o que "nem sequer vai acontecer".
"A maioria da despesa vem das senhas de presença pagas aos membros da Assembleia de Freguesia e com esta aglomeração muitos presidentes de junta vão passar a ser profissionais e vão ter que se admitir funcionários. Com isto, vai haver mais custos", explicou Mesquita Machado.
Para o autarca, a "regionalização" é o "caminho", apelidando mesmo a proposta do Governo de "suicídio".
"Sou frontalmente contra esta reforma proposta pelo Governo PSD. Mas sou a favor da regionalização, que é o caminho a avançar", defendeu o autarca.
Mesquita Machado afirmou ainda que não vai avançar com nenhuma "proposta" feita à luz do Documento Verde, porque "a que vigora actualmente está estudada há 35 anos".
Já Ricardo Rio, líder da coligação "Juntos por Braga", que encabeça a oposição a Mesquita Machado na Câmara de Braga, defendeu que o município devia "elaborar uma proposta" para "não ter que acatar uma decisão imposta".
"Este é um processo irreversível, mas pode ser melhorado e deve ser acompanhado sob risco de ver imposta pela administração central uma solução", defendeu Rio.
Para a coligação, a "prioridade deve ser no sentido da informação, dizendo aos autarcas o que está em causa e, em articulação com estes, desenhar o melhor mapa possível".
Ricardo Rio considerou ainda que a "recusa" de Mesquita Machado em elaborar uma proposta com base no Documento Verde é um "discurso fácil, populista e que tenta capitalizar o descontentamento que vai existir na população".
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