Descentralização “enriqueceu” as regiões autónomas
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Os dados, divulgados ontem pelo Eurostat relativos a 2009 mostram que os Açores deixaram de ser uma das regiões mais pobres da União Europeia e ultrapassaram pela primeira vez os 75% do PIB per capita europeu.
Já o PIB por habitante da Região Autónoma da Madeira era de 104,9 por cento da média da União Europeia (UE) a 27. Tendo por base os dados ontem divulgados pelo Eurostat referentes ao PIB por habitante das 271 regiões NUTS-2 da UE a 27, a Madeira é, entre as Regiões Ultraperiféricas, a que tem um PIB superior.
Estes resultados das Regiões Autónomas e, em especial o dos Açores, pelo fato de apresentar níveis de endividamento muito baixos, mostra-nos a importância da descentralização como instrumento impulsionador do desenvolvimento económico.
Nas zonas do País onde houve descentralização e políticas orientadas, houve desenvolvimento. Onde há centros de poder regional, há motivos para acreditar que as coisas correm melhor.
Assim sendo, penso que não restarão grandes dúvidas que a Regionalização do território do continente tem que ser vista, também, como medida estratégica para fazer face à atual crise económica. O intermunicipalismo defendido pelo governo na sua proposta de reforma da administração local não é, nem de perto nem de longe, uma alternativa válida para o desenvolvimento do país.
Outros elementos a salientar neste relatório
Confirma-se a hierarquia entre as regiões portuguesas, com o Norte a manter-se como a mais pobre, lugar que durante décadas foi dos Açores. Madeira e Lisboa são as únicas que mantêm um nível de vida superior ao da média europeia.
O Algarve foi a única região portuguesa que viu o seu nível de vida, medido pelo PIB per capita ajustado ao poder de compra, cair face à média europeia. De acordo com dados ontem divulgados pelo Eurostat relativos a 2009, o PIB per capita algarvio era equivalente a 84,6% da média europeia. Um ano antes, o mesmo indicador estava em 86%,
Relatório Completo - Regional GDP per capita in 2009
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Os dados, divulgados ontem pelo Eurostat relativos a 2009 mostram que os Açores deixaram de ser uma das regiões mais pobres da União Europeia e ultrapassaram pela primeira vez os 75% do PIB per capita europeu.
Já o PIB por habitante da Região Autónoma da Madeira era de 104,9 por cento da média da União Europeia (UE) a 27. Tendo por base os dados ontem divulgados pelo Eurostat referentes ao PIB por habitante das 271 regiões NUTS-2 da UE a 27, a Madeira é, entre as Regiões Ultraperiféricas, a que tem um PIB superior.
Estes resultados das Regiões Autónomas e, em especial o dos Açores, pelo fato de apresentar níveis de endividamento muito baixos, mostra-nos a importância da descentralização como instrumento impulsionador do desenvolvimento económico.
Nas zonas do País onde houve descentralização e políticas orientadas, houve desenvolvimento. Onde há centros de poder regional, há motivos para acreditar que as coisas correm melhor.
Assim sendo, penso que não restarão grandes dúvidas que a Regionalização do território do continente tem que ser vista, também, como medida estratégica para fazer face à atual crise económica. O intermunicipalismo defendido pelo governo na sua proposta de reforma da administração local não é, nem de perto nem de longe, uma alternativa válida para o desenvolvimento do país.
Outros elementos a salientar neste relatório
Confirma-se a hierarquia entre as regiões portuguesas, com o Norte a manter-se como a mais pobre, lugar que durante décadas foi dos Açores. Madeira e Lisboa são as únicas que mantêm um nível de vida superior ao da média europeia.
O Algarve foi a única região portuguesa que viu o seu nível de vida, medido pelo PIB per capita ajustado ao poder de compra, cair face à média europeia. De acordo com dados ontem divulgados pelo Eurostat relativos a 2009, o PIB per capita algarvio era equivalente a 84,6% da média europeia. Um ano antes, o mesmo indicador estava em 86%,
Relatório Completo - Regional GDP per capita in 2009
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