No Porto, o primeiro-ministro abriu esta noite a porta à regionalização para que todo o País "partilhe das condições de prosperidade".
Em resposta ao presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, que antes tinha reclamado que a regionalização é neste momento "a única forma de criar um nível intermédio de decisão", Passos Coelho deixou um "nim".
Por um lado, o primeiro-ministro disse-lhe que "não encontrará na história portuguesa desde 1974 um governo tão interessado em descentralizar como aquele que eu tenho o gosto de chefiar".
Defendendo uma "sociedade aberta e dinâmica" para Portugal, o primeiro-ministro frisou, por outro lado, "não ter do País uma visão regionalista". "Mas de quem acredita que todas as regiões e todos os indivíduos devem poder partilhar das nossas condições de progresso e prosperidade", acrescentou.
Já Rui Moreira, na sua intervenção que abriu a noite, defendeu ser "útil e conveniente que sejam reforçados os poderes e as competências da Junta Metropolitana do Porto e que a eleição do seu futuro presidente seja feita por sufrágio direto e universal, como aliás é permitido pela Constituição".
"Não sendo consensual que, embora também esteja previsto na Constituição, haja ou possa haver regionalização nos tempos mais próximos, sendo inexequível proceder à fusão de autarquias que pudesse transformar o Grande Porto numa só cidade, é essa a única forma célere, legítima e democrática de criar um nível intermédio de decisão entre o poder central e as autarquias", justificou o presidente da Associação Comercial do Porto.
@Lusa
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Em resposta ao presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, que antes tinha reclamado que a regionalização é neste momento "a única forma de criar um nível intermédio de decisão", Passos Coelho deixou um "nim".
Por um lado, o primeiro-ministro disse-lhe que "não encontrará na história portuguesa desde 1974 um governo tão interessado em descentralizar como aquele que eu tenho o gosto de chefiar".
Defendendo uma "sociedade aberta e dinâmica" para Portugal, o primeiro-ministro frisou, por outro lado, "não ter do País uma visão regionalista". "Mas de quem acredita que todas as regiões e todos os indivíduos devem poder partilhar das nossas condições de progresso e prosperidade", acrescentou.
Já Rui Moreira, na sua intervenção que abriu a noite, defendeu ser "útil e conveniente que sejam reforçados os poderes e as competências da Junta Metropolitana do Porto e que a eleição do seu futuro presidente seja feita por sufrágio direto e universal, como aliás é permitido pela Constituição".
"Não sendo consensual que, embora também esteja previsto na Constituição, haja ou possa haver regionalização nos tempos mais próximos, sendo inexequível proceder à fusão de autarquias que pudesse transformar o Grande Porto numa só cidade, é essa a única forma célere, legítima e democrática de criar um nível intermédio de decisão entre o poder central e as autarquias", justificou o presidente da Associação Comercial do Porto.
@Lusa
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