Regionalização sim, com Lisboa nunca
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Já aqui defendi, recentemente, que o Distrito de Setúbal não tem qualquer interesse em integrar uma região administrativa que inclua Lisboa.
Recupero agora essa temática depois de o presidente da Junta Metropolitana de Lisboa ter defendido ontem a criação da região administrativa da Área Metropolitana de Lisboa.
Partilho da ideia de que a melhor reforma da Administração Local tem de passar, essencialmente, embora não só, pela concretização da regionalização.
Recupero agora essa temática depois de o presidente da Junta Metropolitana de Lisboa ter defendido ontem a criação da região administrativa da Área Metropolitana de Lisboa.
Partilho da ideia de que a melhor reforma da Administração Local tem de passar, essencialmente, embora não só, pela concretização da regionalização.
É a única forma de conseguirmos uma efectiva descentralização, por um lado, e de, por outro, poderem obter-se verdadeiros ganhos de escala, de eficiência e de legitimidade. Não podemos, no entanto, cair no erro de permitir a integração na região de Lisboa, nem sequer numa perspectiva de transitoriedade ou enquanto solução provisória.
A região de Setúbal, como disse, nada tem a ganhar com a integração numa região em que, tanto a relação de poder como os indicadores globais sejam distorcidos por Lisboa. Setúbal é Alentejo, tanto na geografia, como na realidade socioeconómica.
Ficar ao lado de Lisboa é comer meia galinha na média das estatísticas e, na dura realidade, continuar com a barriga vazia de quem efectivamente passa fome.
A região de Setúbal, como disse, nada tem a ganhar com a integração numa região em que, tanto a relação de poder como os indicadores globais sejam distorcidos por Lisboa. Setúbal é Alentejo, tanto na geografia, como na realidade socioeconómica.
Ficar ao lado de Lisboa é comer meia galinha na média das estatísticas e, na dura realidade, continuar com a barriga vazia de quem efectivamente passa fome.
Por Francisco Alves Rito
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